25 de julho de 2009

Do Começo Ao Fim

Galera, eu to trabalhando no centro da cidade, tem cada homem lindo, outro dia esbarrei literalmente num ator, andando pela Presidente Vargas, esbarrei no Angelo Paes Leme, ele é muito lindo, estava de barba, uma calça jeans, um camiseta e segurando um capacete, é muito lindo mesmo, mas nao é disso que quero falar agora.

Todos com ceretza já ouviram falar do polêmico filme "Do Começo ao Fim"

O longa acompanha uma história de amor entre os meio-irmãos Francisco e Thomás. Sem sombra de dúvidas, quebrandos todos os tabus imposto pela sociedade.


Do Começo ao Fim é uma história de amor. A história de Francisco e Thomás e de sua família: Julieta, Alexandre e Pedro. Com uma narrativa particular o filme pretende contar a história de um amor incondicional como uma possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência, medo e intolerância.


Eu vi um clip do filme, é a coisa mais linda do mundo, realmente, aparentemente, está chegando um filme brasileiro que vai mexer com a população.


























Abaixo segue o link pro clip do filme
O Médico - Parte 73


Henry - vc ta trabalhando d q mesmo?

B - eu?

H - sim

B - eu ñ estou trabalhando no momento

H - e ta vivendo como?

B - meus pais me ajudam

H - hum



Esse "hum" me matou, e como eu disse anteriormente: o dia só começou.


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"Sempre terá algo para atrapalhar esse relacionamento!"




Será que me rogaram essa praga e eu estou sentindo as suas consequências nefastas? Houve, por gentileza, algum momento em que esse romance estivesse passando por um mar de rosas? Nem mesmo um córrego de rosas eu vi banhar esse barco. Por um momento, aquele senhor me meteu medo...




Henry - pois é, Henrique, as vezes eu tenho q concordar com o Benjamim: vc tem q deixá-lo independente, até pq ele mesmo preza por isso


Henrique - ñ entendi, pai


He - ué, ele ñ fala q quer trabalhar sempre? Não vejo motivos pra q vc seja contrário a isso


Benjamim - mas eu estudo, Seu Henry, ñ tenho tempo para trabalhar, se eu tivesse ja estava empregado, tem uns bicos, mas é coisa pouca


He - mas vc sempre fala q quer ser livre mas vai deixar q o Henrique te sustente agora!?




Houve um momento de silêncio pq ninguem sabia o q dizer. Estava constrangedor. Ao mesmo tempo q o Seu Henry ñ dizia explicitamente o que realmente queria dizer, todos nós naquela sabiamos exatamente o q ele queria expressar...




H - é uma coisa acertada pai, entre mim e o Benjamim, já ta certo isso, foi um sacrifício para convencê-lo mas ele aceitou, é sem volta, além do mais, somos casados agora


He - vocês são jovens, ñ há pressa, quanto mais tempo vocês passarem investindo em vocês mesmos, melhor


H - mas já ta certo, pai, ja foi decidido


He - eu sei, mas pensem bem nisso...


H - a gente já pensou bastante, a gente já é grandinho, pode deixar q nada está sendo feito de forma irresponsável




O Henrique disse isso uma risadinha quase q instantânea soôu dos lábios do Seu Henry, ironicamente...




H - além do mais, do q adianta passar tanto tempo investindo em nós mesmos se o q queremos é ficar juntos? Vamos chegar aos 40 anos pensando q ainda somos jovens e q ainda há um futuro longo pela frente para q a gente desfrute-o depois, mas quando fomos ver estamos com 80 e não desfrutamos um do outro. O senhor sempre soube do q eu realmente queria, ñ sei pq isso agora



Acho q era a priemira vez q o Henrique discutia "civilizadamente" com o pai, ainda mais na minha presença, pior ainda, por minha causa. Seu Henry fez cara feia e calou-se. A partir daquele momento, soubemos que não era um boa idéia eu ficar para o almoço. O Henrique deu uma desculpa de que queria me levra pra passear na praia e saímos...




H - desculpa o meu pai, ele só quer o meu bem, vc sabe


B - sei


H - ta chateado?


B - não


H - tem certeza?


B - tenho




Estávamos no carro, ele dirigia. Parou no estacionamento da praia...




H - q solzão


B - hum


H - quer sorvete?


B - não, obrigado


H - eu quero, tou com sede




Foi no quiosque, comprou uma casquinha...




H - B, tem sorvete de chiclete. Vc ainda gosta desse sabor né?


B - gosto


H - moço, me dá um desse


B - não quero, Rique


H - pq?


B - pq ñ tou afim




Ele ficou me olhando estranho, se virou pro rapaz do quiosque e disse:




H - cancela o de chiclete, é só o de toffe mesmo... Se vc ñ ta aceitando nem uma casquinha de sorvete, imagina se vc vai aceitar um apartamento né?


B - .........................


H - esqueça o meu pai, B


B - .........................


H - a gente vai brigar de novo?


B - ñ tou brigando!


H - mas ta calado


B - quer melhor maneira de se evitar uma briga?


H - fale alguma coisa


B - ñ tenho nada pra falar


H - vc vai aceitar a minha proposta né?


B - eu já aceitei


H - ta




Ficamos andando na orla calados...




H - B, eu vou embora hj, daqui a pouco, ñ me deixe ir assim


B - assim como?


H - assim, nesse clima


B - q clima?


H - esse!!! Eu sei q o meu pai...(interrompo)


B - eu já esqueci isso


H - esqueceu nada


B - vc quer q eu aceite o apartamento? Vc quer q eu aceite a mesada? Eu ñ já aceitei? Vc ñ disse q ñ tem mais volta? Então!!! Quem cala, consente


H - mas vc ta bravo


B - vc acha q eu tô bravo com vc?


H - com o meu pai


B - vc tem como fazer voltar o tempo? Tem como fazer com q eu me sinta menos mal pelas palavras dele? Não, então deixa eu esquecer isso e esqueça tbm, fique sossegado, tudo está como vc quer, relaxe!



Diante dos argumentos, ele ñ poderia falar mais nada, só aceitar q eu estava chateado pelo discurso do pai e q eu tinha total razão de assim estar. Eu já tinha feito tudo o q ele queria (na verdade o q ele sempre quis), mas ele não poderia deixar de aceitar q eu tinha o direito de estar daquele jeito. Eu não estava chateado, nem irado, nem bravo, nem qualquer outro sinônimo desse, eu me sentia humilhado e triste, sentia como se eu tivesse me aproveitando da boa vontade do Henrique. Mas eu já tinha prometido a mim mesmo que não ía mais brigar com ele por isso, então, deixei passar. A tarde foi passando...




H - eu queria poder passear com vc de mãos dadas aqui nesse calçadão


B - mas é impossóvel


H - pq a gente ñ tenta?


B - ñ tou afim, Henrique


H - viu? Vc ainda ta chateado


B - vc quer q eu volte atrás?


H - ñ


B - então ñ toca mais nesse assunto


H - eu quero o seu bem estar, só tou preocupado


B - ta, só q vc já ta enxendo o saco, porra! O seu pai foi um grosso, PONTO! Era isso q vc queria q eu falasse? Ótimo, já falei, agora já chega de falar nisso, q saco!!!


H - eu sei q o meu pai errou...(interrompo)


B - eu sei q vc sabe, eu tbm sei, o fato de a gente falar sobre isso muda alguma coisa do q aconteceu há alguns minutos atras? Para de falar nisso, eu tou pedindo


H - ta, desculpa


B - ñ precisa pedir desculpas, só ñ fale mais disso, eu já me senti humilhado demais hj


H - foi tão grave assim? Vc ta muito magoado né, amor?


B - (parei de andar e olhei pra ele) Qual a parte do "para de falar disso" q vc ñ entendeu? Chega, acabou, ñ quero mais falar sobre isso, nem como eu me sinto, para de falar disso, por favor, Henrique, já deu o q tinha q dar...


H - ta, ta, ta, desculpa




Não falamos mais nada durante o percurso. Ele tava todo sem graça pq estava errado e pq eu estava finalmente consentindo com o q ele queria, mas já sentia as consequencias da minha escolha. As mesmas consequencias que eu relutava para ñ obter, mas agora, pelos desejos (se bem q agora necessários) do Henrique, eu já levava a fama de aproveitador.



Como ja tinha sido decidido, eu ñ iria para o aeroporto me despedir dele. Mas, devido aos ultimos acontecimentos...


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Pow, falar, tem horas que o Benjamim procura briga, mas enfim, ainda tem um bocado de coisas acontecendo. Repito, preciso de ajuda pra continuar com o blog, preciso de postagens extras.


4 comentários:

Anônimo disse...

Eu concordo contigo, Rafael... Alias, tenho falado isso desde o começo: O Benjamin é um chato.
Nessa história do pai do Henrique, então, ele foi mais chato ainda. O cara tem que responder pelo comportamento do pai?

Abração!

Cesar disse...

Acabou?

Mauricio disse...

kd o resto do conto?? quase um mes sem postar, posta o resto todo de uma vez se nao tem tempo d fazer varias postagens! obrigado!

Julio disse...

Ei, cara.
Eu li que vc anda enrolado, mas é uma sacanagem fazer a gente acompanhar por tanto tempo uma história e depois abandonar tudo.
Pede pra alguem postar, por favor.