Seguinte, não tenho mais cabeça pra escrever nada aki, o objetivo agora é terminar este conto o mais rapido possivel e depois vemos se isso aqui continua ou não. Não ta dando pra continuar sozinho neste blog, então...
O Médico - Parte 68
B - ¬¬
H - eu amo você, me ajude a não cometer mais erros, por favor eu tou pedindo (Enter) será q assim agora vc para e me ajuda a ser o namorado perfeito pra vc?
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É q ñ dava pra perceber a entonação, mas sempre q eu leio qualquer coisinha meiga no msn, seja de quem for, eu fico bobo, imagina isso...
B - tou me sentindo bobo
H - vc ñ é bobo, só é turrão
B - mas vc quem provoca
H - ñ vou responder esse comentário se ñ a gente volta tudo de novo
B - ta, ta
H - eu estou aqui adimitindo q estou errado, isso pra mim é um sacrifício danado, será q vc ñ pode descer do salto tbm e me estender a mão? (liga a cam)
Aí ele coloca a webcam em cima da cama, vai na frente da lente, se ajoelha no chão e junta as mãos como se estivesse implorando ajuda. Aí, ñ resisti né?
B - pára, Riqueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
H - viva, ele me chamou de rique de novo!!! (emoticom comemorando)
B - idiota!!! hahahahahahahaha
H - hahahahahahahahahahahaha besta
B - odéééééééio você
H - mentiroso!!!
B - hum, vamos fazer as pazes né?
H - estamos namorando de novo!!! aff, num guentava mais
B - vc ñ me pediu em namoro ainda...
H - kkkkkkkk bestaaa
B - peça!!!
Aí, pela cam eu vejo ele indo buscar alguma coisa na estante do quarto dele. Ele volta com uma folha de papel e uma caneta. Escreve algo na mesa do computador e bota na cam: "Idiota, namora comigo de uma vez!!!". Aí eu começo a rir e digito "Vou pensar!!!", aí ele aparece na cam com uma cara de impaciente, aí eu digito "me convença" aí ele fica olhando pra baixo, bota a cam presa no monitor e começa a fazer um stripp pra mim. Ai, foi hilário. Ele ficou só de cueca ameaçando de tirar e eu "Tiraaaaaaaaa" aí ele vai tirando e pára, volta para a cadeira e digita "tiro nada" aí eu "Ah não, riqueeee tiraaaaaa" aí ele "hahahahahahaha, naninanão", eu "odééééio vc [2]", ele "mentiroso [2]", eu "tira, rique, tou com saudades de ver hehehehehe", ele "isso foi a minha tática pra te convencer a namorar comigo outra vez, quando eu for praí, aí vc volta comigo, aposto", eu "safado, só pra me deixar na vontade", ele "lógico, vc acha q eu sou burro?", eu "ñ faz pergunta difícil"
Bem, fizemos as pazes. O Hélio me ligou todo eufórico dizendo q tava feliz em saber da novidade. A Ana tbm ficou contente pq ela gosta muito do Henrique apesar de tudo, ela vive dizendo q se ele fosse maduro como eu, eu me enjoaria dele. As vezes fico pensando se ela ñ tem razão. Claro q o nosso amor vale tudo, mas é essa dependência q ele tem de mim q prende as vezes.
Eu não sei se vocês já passaram por isso, mas a sensação de se namorar a distancia é tão gostosa. É claro q vc fica com medo do outro se desgastar - ou desgostar mesmo - do romance, ou até mesmo sentir falta do físico. Mas eu sinceramente gostava de sentir q estava comprometido com alguem q estava distante. Isso pra mim representava q o sentimento era realmente mais forte, afinal, nos submetemos a ser de uma só pessoa da qual não "usufruimos", mas nos prestamos a isso pq sabemos o quanto ela vale a pena. Eu valia a pena pra ele, isso me bastava. Ele valia a pena todo o sacrifício. Não me imaginava dormindo com outra pessoa q ñ fosse ele, nem dividindo o mesmo teto, rindo, tendo certas intimidades. Era com ele q eu me sentia confortavel para ser eu genuinamente. O difícil sempre é a distancia. A saudada é estranha. Antes, eu tinha saudade de algo q ñ me pertencia, pq oficialmente ele ñ era mais meu quando foi pra Europa, mas ainda assim eu sentia uma saudade angustiante e rotineira. Desde o momento em q nos reconciliamos, eu sentia uma saudade menos dolorida e mais (como posso dizer?) presente. Vou tentar explicar: quando estavamos separados, a saudade que eu sentia dele era mais da falta q eu sentia de ser dele, mas agora, a falta era de senti-lo presente fisicamente. Não só sexo, na verdade, nem era em sexo q eu pensava, eu só queria sentir o cheirinho do pescoço dele enquanto a minha cabeça ficava recostada sobre o peito dele, quando ele fazia cafuné na minha cabeça e enrolava os meus cachinhos entre os dedos. Mas eu sentia mais falta de ouvi-lo me chamando de B. Ninguem nunca, nunca, nunca me chamou de B, no máximo de Ben. Mentira! Eu sentia mais falta de ouvi-lo dizer q me amava e q precisava de mim.
Ele me ligava duas vezes por dia. Uma era sempre antes de sair de casa pra ir estudar, a outra era quando ele ia comer, ou fazer alguma na rua e q precisasse estar sozinho. Uma vez, nessa mesma semana. ele me ligou antes de subir na London Eye e me disse q eu estava junto com ele sentindo a emoção das alturas. Ele estava tão romantico e tão choroso. Era sempre um drama pra se despedir, por muitas vezes ele me ligava antes de dormir...
Henrique - B, tou indo dormir já
Benjamim - hum, ta bom, meu lindo, ta cansadinho?
H - ñ, só tou sentindo falta de dormir de conchinha
B - hahaha, pára de falar essas coisa pq sempre fica mais dificil pra desligar
H - mas é verdade
B - hum, eu sei, tbm to com saudades disso, hj eu tava lembrando de vc enrolando os meus cachinhos. Eu tava no onibus, com o rosto encostado na janela e enrolando o cabelo e pensando em vc... Rique? Vc ta chorando?... Oh, amor, faz isso ñ, se ñ eu tbm choro
E esse era o clima. Quando ñ era telefone, era msn, mas msn era cada vez mais raro, até pq naquela época já estava cada vez mais raro eu estar em casa. Eu sempre ficava de comprar uma webcam, mas nunca comprava, nunca tinha grana (rsrs). Mas em uma dessas conversas via internet, o Henrique voltou com a velha proposta...
H - e aí? Agora q estamos juntos de novo... vc tem q aceitar
B - ainda ñ me sinto a vontade pra isso
H - pára, B, vc e seus dedos
B - dedos?
H - é! Vc fica todo cheio de dedos quando eu toco nesse assunto, desde de a epoca em q vc insistia em trabalhar
B - mas é pq vc tem q entender q todo mundo q é responsável, q tem uma vida produtiva tem q ser auto-suficiente, amor
H - casal q é casal tem sua auto-suficiencia alicerçada no outro
B - a gente ñ vai brigar por isso agora né?
H - ñ tou brigando, é o msn q ñ permite q a pessoa perceba a entonação
B - sim, mas e como vai tudo?
H eu ja tinha me esquecido como vc gosta de mudar o assunto quando ñ te convém
B - (emoticon de envergonhado)
H - hum, lindinho, mas me fale, aceita ou ñ aceita?
B - quero ñ aceitar, Rique
Me incomodava muito as idéias do Henrique. E logo agora que reatamos e estava fazendo tudo para não brigarmos mais, ele voltava com as insistências...
Henrique - B, aceite, é de coração, vc precisa e eu quero muito isso, pq é tão dificil vc aceitar hein?
Benjamim - pq gosto de ser auto-suficiente nesse mérito, vc ñ sabe disso?
H - pára, B, somos um casal agora
B - e daí? Rique, ñ quero brigar ñ
H - nem eu, aceite logo e a gente pára
B - hahaha, besta
H - idiotazinho alcoolatra
B - eu ñ sou alcoolatra, talvez idiota, mas ñ alcoolatra
H - ui!!!
B - hahahahaha
********************* CONTINUA **************************
16 de junho de 2009
O Médico
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2 comentários:
Rafa, o blog vai mesmo acabar?
Queria um favor seu, se não fosse incômodo: tem como você me mandar o conto por email? para o meu msn mesmo.
Eu não o tenho guardado e eu o queria aqui hehehehe.
Beijos, querido.
Saudades
Heya!
Eu já tinha ate desistido de entrar aqui e, quando volto, dou de cara com 02 posts novos.
Você quer continuar com o Blog, cara? Faça um post explicando que tipo de ajuda você precisa.
Eu tenho algum tempo livre e posso ajudar.
Abração
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