Theo Beckher

Olá, voltando aos poucos, abaixo explico o que acontece.



Feed


Benjamim disse...
Rafa, o blog vai mesmo acabar?
Queria um favor seu, se não fosse incômodo: tem como você me mandar o conto por email? para o meu msn mesmo.
Eu não o tenho guardado e eu o queria aqui hehehehe.
Beijos, querido.
Saudades


Resposta: Olá Benjamenho rss cara, bem provavel que acabe sim, já deu o que tinha que dar, manter atualizado é dificil, temos que arranjar tempo do nada pra isso e é complicado, ainda mais sozinho, vc sabe bem disso né, vc foi show. O blog já deu o que tinha que dar, eu não ajudo e com isso as visitas cairam muito e desmotiva demais, então... a continuação do blog é uma incógnita. Beijos, mandei o conto já.



Anônimo disse...
Heya!
Eu já tinha ate desistido de entrar aqui e, quando volto, dou de cara com 02 posts novos.
Você quer continuar com o Blog, cara? Faça um post explicando que tipo de ajuda você precisa.
Eu tenho algum tempo livre e posso ajudar.
Abração


Resposta: Olá anônimo heheh obrigado pelo comentário. Seguinte, eu ja tenho este blog a quatro anos, sozinho nisso tudo, é complicado, já não tenho idéias pra postar pra vocês, minha imaginação está se esgotando. Minha net é discada, então... complica também, e eu tenho passado por muitos problemas, sem tempo, eu fiquei uns quinze dias sumido, eu não tinha tempo pra nada, essas duas postagens que vc viu por ultimo, já estavam prontas a 1 mês, faltava apenas entrar e clicar em publicar, mas nem pra isso tava dando, ficou muito complicado. Quando paro pra escrever aqui já deixo umas 4 ou 5 postagens prontas no pc ou nos servidores prontas pra publicar, mas... Eu espero encontrar alguém que possa me ajudar, postagens divertidas, um novo olhar pro blog, uma nova voz, enfim, novidade. Mas vamos ver oque acontece por ai.

Obrigadão msm cara.


Theo Beckher

Eu sei que muitos já devem ter visto este ensaio, ainda mais agora no auge de sua aparição. O participante mais polêmico do reality "A Fazenda", e ex assistente de palco do programa Planeta Xuxa, num ensaio ousado, infelizmente foi retirado do programa, e pra mim, ja deu por encerrada a exibição, pois a atração, a pessoa que arrumava confusão saiu, mas né...


O arquivo esta postado no Rapidshar, tem pouco mais de 300kb e é mt bom, batsa clicar na foto pra ser direcionado pro download, eu queria mt ser este ursinho kkkkk

O Médico - Parte 69




Benjamim - pq gosto de ser auto-suficiente nesse mérito, vc ñ sabe disso?

H - pára, B, somos um casal agora

B - e daí? Rique, ñ quero brigar ñ

H - nem eu, aceite logo e a gente pára

B - hahaha, besta

H - idiotazinho alcoolatra

B - eu ñ sou alcoolatra, talvez idiota, mas ñ alcoolatra

H - ui!!!

B - hahahahaha




********************* CONTINUA **************************


E assim eu fui empurrando com a barriga a proposta, até ñ dar mais. Por acaso vocês querem saber q raios de proposta era essa? Pois bem, Henrique, como sempre, queria me sustentar. Mas dessa vez ele queria me pagar uma mesada mensal, me pôr morando só, no antigo apartamento e pôr meu nome em uma conta conjunta com ele. Bem, vocês devem estar pensando "Mas ele não vai ficar em Londres?". Eu ainda não contei o q o Hélio me disse da vez em que nos encontramos pela primeira vez: o Hélio me disse q o Henrique havia comprado uma galeria onde ele instalaria um consultório particular e alugaria as outras salas para outros médicos de outras áreas. Ou seja, ele voltaria e trabalharia aqui mesmo, contra a vontade do pai que já sabia da "malcriação" e, não vendo saída, acabou ajudando o Henrique com o negócio da compra do imóvel. Meses após, Henrique viria, ficaria e seriamos felizes para sempre. Mas... como eu odeio ser sustentado!!! Em contrapartida, eu estava fazendo duas faculdades e me ocupando de um monte de atividades. Como eu trabalharia e me sustentaria? Que mágica me salvaria? Até então, eu ganhava algo de mamis e papis, que ajudava a pagar algumas contas na casa do casal-maravilha e pagava coisinhas pessoais.


Benjamim - Riqueeee!!! ow, para com isso



Eu já estava quase aceitando a proposta. Era tudo muito conveniente pra mim. Agora eu era um "senhor de idade" e precisava das regalias que ele tanto queria me proporcionar. Uma casa onde eu pudesse morar sozinho era tudo o que eu precisava pq já não dava mais pra atrapalhar o casamento dos meus amigos. Era bom deixá-los em paz. Eu estava mesmo precisando de dinheiro pq as contas estavam ficando pesadas e eu precisava pagá-las, e o pior é q ñ eram dívidas fúteis, eram coisas necessárias. Eu mesmo comprava minhas roupas em um brecho. Xic, mas ainda era um brecho! Eu mesmo não me sinto nem a vontade falando dessas coisas, mas... E ele insistindo...



Henrique - aceita logo!!!

B - melhor ñ

H - ta, ta, depois a gente fala sobre isso, agora e tenho q ir, beijo

B - beijo

H - te amo



Passou uma semana e eu e o Henrique ainda estávamos naquele climinha pós-reencontro. Eu me lembro de pouca coisa dessa época q ñ seja sobre o médico pra contar pra vocês. Lembro q a minha mãe tinha se mudado, mas isso eu já falei. Lembro de ter ganho uma festa surpresa na turma do Hélio, mas ñ era meu aniversário. Enfim, simplesmente passou a semana. No fim da mesma, num sábado, mais precisamente, cheguei da faculdade 01 e passei em casa para ir pra faculdade 02. O comum era eu ir direto pq ñ dava tempo de tomar banho e almoçar em casa, eu fazia tudo isso na faculdade 02, mas nesse dia eu só teria as últimas aulas, aí deu tempo de descansar um pouco. Cheguei em casa, abro a porta e...



B - vc por aqui?


Fiquei estático. Parei, deixei a porta aberta, ainda segurando as chaves. Fiquei olhando pra ele, boquiaberto, sem acreditar que era verdade. Ele estava com um copo d'água na mão, sentado no sofá. De camiseta branca, calça caqui e óculos. Loiro, olhos azuis, barbinha... enfim, era ele.


Ele, por outro lado, estava calmo, continuou sentado, como se tivesse me visto ontem. Continuou bebendo a sua água, colocou-a na mesinha de centro, se levantou e veio em minha direção. Quase um ano sem nos vermos esses passos pareciam em câmera lenta, como da primeira vez em q ele veio na minha direção naquele quarto de hospital. Ele vinha em minha direção e eu, como em um flashback (juro!) fui lembrando dos primeiros dias em q a gente se conheceu. Eu lembrei daquela passagem q ele fez pelo hall do hospital, de jaleco e com um sorrisinho jovem e fresco. Lembrei dos primeiros beijos e das primeiras aventuras. Me lembro disso perfeitamente pq foi o q me fizeram chorar durante a ida dele até mim...



H - oi?

B - oi

H - ñ precisa chorar

B - ñ tou chorando

H - sei... (irônico)

B - quando vc voltou?

H - hj

B - pq ñ me avisou?

H - quis fazer surpresa



Durante esse tempo, não nos beijamos, não nos acariciamos, nem mesmo nos abraçamos. Foi só um "oi"...



Ana - eu vou na cozinha terminar o almoço. HENRIQUE, VC ALMOÇA COM A GENTE NÉ? (gritou)

H - se ñ te incomodar...

A - besta!!! (e saiu)



Ficamos de pé, um olhando pro outro. A minha boca ainda estava um pouco aberta, a dele estava sorridente. Era incrivel aquela calma dele...



H - quer sentar?

B - pode ser

H - vem



Ele foi indo em direção ao sofá e sentando-se, me dando espaço ao lado dele. Eu o vi sentando, fechei a porta, pus os livros em cima da mesinha e sentei ao lado dele...



H - como vc está?

B - estou bem, e vc?

H - bem tbm



Uma conversa cordial, simples, de meros amigos...



H - chegando da faculdade?

B - sim

H - aff, dia de sábado?

B - pois é, essa é a minha vida

H - q agora eu estou voltando pra ela e vou fazer parte ativamente



Era a primeira palavra de afeto q ele me dizia até então...



B - pq vc está tão calmo?

H - ah, sei lá, acho q eu nunca estive tão certo de mim

B - como assim?

H - eu me tornei homem, B

B - estou vendo

H - e nada mais comanda o meu nariz q ñ seja eu mesmo... e vc

B - e pq isso tudo?
H - pq eu vou voltar

B - quando?

H - ué, quando acabar lá

B - ah tá, pensei q estivesse voltando já

H - não, não, eu vou voltar quando acabar lá e fazer aquilo q o Hélio te contou

B - montar o consultório na galeria?

H - é... a propósito, quero que vc vá comigo conhecer tá?

B - ta bom

H - e vou te mostrar outra coisa tbm

B - o q?

H - depois do almoço

B - o q é, Rique?

H - eba!! Ele me chamou de "Rique"

B - besta

H - idiotazinho alccolatra

B - viado enrustido

H - bichinha pão com ovo

B - ta bom né, vc sabe como eu odeio esses nomes pejorativos

H - vc q começou a me chamar de viado

B - viado!

H - hahahahahahaha

B - ei

H - hum

B - pq a gente ta tão tímido?

H - a gente?

B - é! Vc ñ ta ñ?

H - ñ, eu tou normal, pq vc tá?

B - um pouco

H - pq?

B - ñ sei

H - q loucura!

B - pq a gente ainda ñ se beijou?



Aí, da cozinha...



A - NADA DE BEIJO HOMOSSEXUAL NA MINHA CASA, QUE É DE FAMÍLIA DECENTE!!!

B - hahahahahahahahaha, o q? Esse prostíbulo?

H - hehehehehehe

B - isso aqui é uma casa de aliciar menores e ponto do crack, sua traficante prostitutazinha barata!!!!

A - eitaAAAAA!!!! Pegou pesado hahahahahahahaha, revelou me segredo, agora eu vou ter q te matar, Henrique!

H - vc era quem deveria morrer, escutando a conversa dos outros


E esse foi o clima até a hora do almoço...



A - liga não, Henrique, eu ñ consigo fazer arroz soltinho

B - é, Rique, eu sempre como marmita pq essa comida ñ desce ñ

H - hahahahaha, ta ótimo, Aninha

B - Ana Banana, passa o azeitinho

A - então, Henrique, volta quando?

H - faltam alguns meses, mas volto logo-logo

A - hum

B - ta vendo, Rique, ela já quer saber quando vc vem pra poder me expulsar

A - eita, Ben, pára, vc sabe q isso ñ é verdade!

B - sei, sua boba, tô brincando



Aí a gente se abraça como duas crianças bobonas...



H - tava ótimo, Aninha

A - valeu... êpa, deixa q eu levo os pratos, Ben, vai com o Henrique pro negócio que vocês iam lá

B - tá, beijo

A - vai logo!!!

H - tchau, Ana (dois beijinhos) obrigado por me receber

A - imagina

H - diz pro Vagner, se pro acaso eu for embora e não o encontrar, q eu mandei um abraço

A - ta ok, xauzinho


Descemos as escadas, q fomos pra rua, onde o carro do Henrique estava estacionado. Entramos. Coloquei o cinto e ele foi arrancando com o carro...



B - é longe daqui?

H - um pouco

B - vamos primeiro para o negócio q vc quer me mostrar

H - isso, pra galeria

B - pra galeria agora ñ, pro outro negócio

H - ñ, o outro negócio é depois da galeria

B - ñ, Rique, pro negócio agora!

H - e eu era o mimado né? Parece q houve inverssão de papeis


Chegamos na galeria e nada de beijo até então. Imaginem a minha aflição!



B - nossa, Rique, como é grande!



Era enorme: três andares, 12 consultórios, estacionamento... enfim, tudo o q um ambulatório precisa...



B - e vc comprou tudo isso?

H - aham

B - com q dinheiro?

H - pedi emprestado ao meu irmão

B - ué, pq ñ pediu aos seus pais?

H - preferi pedi ao meu irmão pq eu só queria avisar o meu pai que iria me mudar pra cá quando estivesse com o dinheiro em mãos

B - ah tá

H - vem ver a minha sala (me puxando pelo praço)



Subimos as rampas de acesso. Era a última sala do último corrdeor. As paredes já estavam pintadas, mas ñ tinha um móvel sequer. Entramos...


B - é linda, Rique

H - é ñ é?

B - aham



Aí eu fui em direção a janela pra ver a vista. De repente ele me pega por tras e comigo de costas, passa a cabeça por cima do meu pescoço e me beija. Eu só senti a lingua dele roçando nas minhas maças do rosto e descendo pra minha boca. os braços dele se enroscaram na minha cintura e ele começou a estalar a lingua dentro da minha boca. Ñ resisti. Por tras me dava agonia, pq eu ñ poderia sentir o beijo direito, aí me virei e o abracei. Me agarrei no pescoço dele e continuei o beijo. Era um beijo inflamado pela saudades e distância. Era um beijo de amor, de romance. Era um beijo de dois adolescentes descobrindo o amor juntos. Demoramos um tempo naquela ternura e não desgrudamos as bocas. Ele foi me pressionando contra a janela e me abraçando mais forte pela cintura. Sentia a braba dele roçando em mim e o óculos sendo esfregado nos meus olhos. Ele estava forte. O meu médico estava forte.


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Continua, em breve volto, mt breve