Rafael Calomeni - Paparazzo

Ola minha galera, estou com saudades, um pouco atrapalhado, sem tempo pra postar, mas aos poucos vamos dando nosso jeitinho. Problemas em casa, problemas numa vida amorosa, ou melhor, falta dela heheheh, estou a mais de um ano sozinho, é chato, mas me sinto bem, até hoje só entrei em furada, então preiro ficar sozinho na minha, ninguém mais é sincero hoje em dia, se quer putaria, encontra-se em cada esquina, mas relacionamento sério....


Enfim, eu não abandonei vocês não, aos poucos estou retomando, estou com planos de mudar este layout, pois estou de saco cheio já, quer uma coisa mais alegre, o blog está mt dark, e estou fazendo algumas verificações e talvez vocês terão novos membros pra fazer postagens, pois eu não estou dando conta e Paulinho coitado, nem tento, coitado do meu amigo, todo atarefado, nem peço isso a ele, mas isso é coisa pra já já.



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Quero agradecer aos comentários que recebemos nas últimas postagens, mas um me chamou atenção. Graças a Deus, muitos que comentam aqui, sempre são bons, sempre recebemos críticas construtivas, mas sobre o conto recebi uma crítica "destrutiva", deixei em aspas pois não considero um comentário maldoso, mas apenas uma forma diferente e inédita de expressar sua opinião, e isso eu prezo muito, claro, se alguém vier com má educação, nem me dou ao trabalho de responder, se vier com ofensas graves, xingamentos, alguma forma de preconceito NÃO SERÁ RESPONDIDO.


Anônimo disse...

Fazia tempo que eu não comentava aqui... Só escrevi pra dizer que continuo achando o Benjamin um chato de galochas.
Tem gente que parece que nasceu pra complicar a vida. Não digo isso por causa do Henrique, não. Poderia ser qualquer outro cara. Rico, pobre, médico, jogador de futebol...
Nos últimos, sei la, 50 capítulos o chato é o Benjamin.
Acho que eu só não o achava chato bem no começo do conto, quando ele ainda era enrustido e tinha problemas reais.

:p :p :p

De qualquer forma, eu gosto do conto.

Grande abraço a todos.


Resposta: Olá anônimo, obrigado pelo comentário. Eu não creio que o Benjamim seja o chato, claro, tem horas no conto que deixa bem claro que o Rique precisa de ajuda e ele não percebe isso, mas se analisar bem o maior responsável disso tudo é o Rique, sem tirar a culpa do Ben. Muito obrigado pelo comentário, volte sempre.




Anônimo Anônimo disse...

muito bom o conto! posta mais frequentemente cara. Valeu



Resposta: Ola, obrigado pelo coment. Cara, prometo que vou tentar, não vai ser muito garantido, mas prometo ser mais cauteloso, mas uma coisa é certa, sem o conto vocês não ficarão, ao menos o conto vou postar.


Rafael Calomeni


Bom, não vou fazer uma biografia do gato, pois sei que muitos não lêem isso, mas vamos ao que interessa FOTOS, mais um ensaio antigo do Paparazzo, ensaio completo, assim eu acho, mas vale muito a pena ver. Esta postado pelo Rapidshare, pra baixar basta clicar em uma das fotos de amostra do ensaio.

O Médico - Parte 64


O Henrique devido ao seu gênio explosivo de simplesmente amar desesperadamente e esperar q tudo se resolva quando ele fala "Eu te amo" e quase todo "Eu te amo" dele vem embutido implicitamente um "isso não é o bastante?". "Não, Henrique, infelizmente não basta dizer q me ama, sinto muito". Depois de ficar com cara de bobo em frente a tela, fui reler a nossa conversa e ficava lendo repetidas vezes a proposta q ele me fizera. Eu a achava tão absurda, principalmente com o histórico q o nosso relacionamento carregava.


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Desse dia em diante passei a entrar no msn online, sem medo de ele vir falar comigo de novo. Até pq a conversa, apesar de ter terminado do jeito q terminou, me deu ânimo pra resolver logo esse problema q tinhamos e ficarmos juntos. Mas o q me fez mudar de idéia mesmo quanto ao offline foi a expressão no rosto do Henrique quando ele saiu da conversa: ele estava extremamente bravo. Muito fulo da vida. Se me contassem q logo depois de ele ter se desconectado, ele tivesse jogado o computador pela janela, eu não duvidaria. Então, por achar q ele ficaria um bom tempo sem falar comigo, passei a ficar online.




Depois q fiquei online, um monte de gente q também ficava offline começou a falar comigo nos dias q se seguiram. Geralmente quando o pessoal me add no msn, eu add sem me importar quem seja e um monte de gente q eu não conhecia passou a falar comigo. Recebi um monte de cantadas. Umas eram garotas que não sabiam de mim, mas q "me achavam fofinho e carinhoso" e eu ficava sem graça pq não sabia o q dizer. Outros eram caras q não sabiam q eu era gay, mas estavam arriscando (depois eu percebi como essa prática é comum) e outros sabiam de mim e diziam q sempre me admiraram, desde a época da escola, outros da época da faculdade (a 1ª), diziam q liam as minhas poesias, os meus textos, os meu mini-contos, as críticas aos livros..., outros diziam q adoravam os meus desenhos, outros diziam q adoravam as minhas fotos e outros simplesmente diziam q eu era gostoso, q os meus cachinhos me deixavam com um rostinho angelical de adolescente e que queriam "me comer, me chupar, me fazer de escravo" nesses termos mesmo. Fiquei surpreso com o número de pessoas que me conheciam, Não sabia o quanto o pessoal da universidade tinha conhecimento sobre mim, dos mais diversos cursos, até mesmo da área de exatas. Foi incrível. Pela minha exériência em escrever e pelo fato de eu ter acabado de criar um blog, fui convidado por uma turma de 1º período de jornalismo pra "palestrar" sobre blogs e de como nós jovens deixamos de usar os blogs como diários pessoais para escrever de fato sobre alguma áera de interesse. Seria em um auditório de um dos prédios da universidade. Eu fui todo "adolescente" (rsrs) pra lá. Usei uma calça jeans comum, um All Star, uma camiseta com uma foto da Marilin Monroe e um óculos escuros dos anos 90. Tava indo no ônibus e, em geral, os ônibus q param na universidade vão cheios de alunos, na verdade tem mais alunos que outro tipo de passageiro e já no ônibus o povo ficava olhando e fuxicando sobre mim. Comecei a ficar tímido (pq eu sou muito tímido hehe) e fui relendo sobre o q eu iria falar lá na palestra. Quando desço, percebo q todos os alunos q estavam no ônibus desceram no mesmo ponto e estavam quase que me seguindo. Quando chego no auditório, estava cheio da molecada nova da universidade, calouros..



Foi tão estranho. Me senti famoso, mas não tipo um popstar, mas como uma pessoa do underground da cidade, FOI ESTRANHO PACAS!!! Eu ja tava na pilha pq eu sempre fui discreto, reservado, não só sobre a minha sexualidade, mas sobre tudo na minha vida. Acho q o fato de eu estar tão envolvido nos bilhões de problemas do Henrique e nos outros bilhões de problemas que esses problemas me causavam, e o fato de eu estar estudando como um louco, procurar emprego incessantemente, me impediram de ver isso. A bem da verdade, eu já sacava uma movimentação bacana no blog, outras coisas estranhíssimas nas minhas exposições amadoras de fotografia e quando eu ia nos shows das bandas locais tinha gente que me conhecia, mas q na verdade eu nunca vira na vida. Um dos outros palestrantes me conhecia...




Djalma - Mermão, pensei q não vinha mais, tava com medo de enfrentar essa pivetada sozinho


B - hahahahahaha, pois é, quanta gente novinha tem aqui agora né?


D - ah, mas na nossa época tbm era assim, fala a verdade


B - é, mas eu não lembro de ser tão criançona assim, hahaha


D - na verdade a gente era, mas é q a gente não percebe quando só tem bobagem na cabeça


B - hahahahahahaha, pois é, e ai cara, trabalhando muito?


D - rapaz, tou trabalhando junto de um movimento social trabalhista e tal, ainda não abandonei o movimento estudantil


B - ai, nem fala, como eu sinto falta da luta


D - ah, é, eu tbm, por isso q muitos não saem daqui


B - por acaso isso foi uma indireta pra mim? hahahahaha


D - hahahahahaha, juro q fiz sem intenção, mas aposto q vc ja voltou pro movimento


B - apostou certo hehehehhehhe




A palestra começou e eu e o Djalma ficamos papeando. Eramos companheiros no movimento estudantil e quando o pessoal antigo do movimento se encontra, sai de baixo teias de aranha...




D - preparado pra enfrentar a turma do Xuxa Park?


B - não!!


D - ah, mas tem q tá, pq vc é a sensação desse evento


B - hã???




Quando ele disse isso, chamaram meu nome para compor a mesa e nem deu tempo de ele contar o pq de eu estar causando ali



A palestra foi tranquila. Falei do meu blog, do q eu escrevia e mostrei algumas das coisas q eu ja tinha postado. Surgiram mil perguntas. Foi legal, gostei daquilo. No fim de tudo, depois de comprimentar a todos, tirar umas fotos com o pessoal, um rapaz de 17 anos me chamou no canto...




Garoto - será q a gente pode conversar?



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Continua

Gente, a parada do momento é a G do Tony Sales, espetacular

Depois comentamos hehehe