18 de maio de 2009

Tony Sales

Olá, meus amores, desta vez venho comentar sobre o ensaio do Tony Sales.

Finalmente a G investiu em algo que preste, acabando com estes modelos sem graças, essas poses ridiculas, finalmente famosos, claro, não é nenhum Marcos Pasquim, Dado Dolabella, mas serve rsssss.

A Playboy merece a fama que tem pois valoriza suas "modelos" a grana que pagam são um chamariz incrível, podem ver, muitas ex-BBB ja entram no programa no intuito de conseguir uma boa grana assim que saem, não sei se é o fato de ser uma revista de fama internacional, por isso tem verba pra sustentar os ensaios, mas vale a pena vale.

A G perde nesses modelos sem graças, o ultimo ensaio que na minha opinião prestiou foi o do Bam Bam, fora isso, não aocmpanhei mais nenhum, na minha opinião o site The Boy está miz vezes melhor do que os ensaios da G, e detalhe, como todos sabem, o The Boy mostra ensaios sensuais, e não nus frontais, mas isso vai da opinião de cada um, não podemos mudar isso.

Pra não ter problemas, segue algumas fotos do ensaio dele, que é lindo, maravilhos, adorei. rsss



Ensaio completo aqui (Link retirado da net)








Feed


Anônimo disse...
qual o blog do benjamin?



Resposta: Olá, Benjamim não tem blog.





Anônimo disse...
posta mais do conto pelo amor de deusss! ja q os posts sao demorados, posta um monte de umz vez pra gente! entro todo dia esperando mais uma parte! :)



Resposta: Gente, as postagens estão prontas, mas não to com tempo nem de logar aqui pra postar, então, mas bora lá, estou fazendo o máximo que posso e obrigado pelos comentários.













O Médico - Parte 65


A palestra foi tranquila. Falei do meu blog, do q eu escrevia e mostrei algumas das coisas q eu ja tinha postado. Surgiram mil perguntas. Foi legal, gostei daquilo. No fim de tudo, depois de comprimentar a todos, tirar umas fotos com o pessoal, um rapaz de 17 anos me chamou no canto...



Garoto - será q a gente pode conversar?


************************************

O garoto me chamou no canto. Ele era alto, olhos castanhos, tinha uma cara de homem feito, a barba começando a crescer, apesar da pouca idade. Ele não era forte, nem magro. Depois de todo o alvoroço, ele entrou numa fila de pessoas que queriam falar comigo, que queriam pedir algum email para futuras palestras e encontros. Quando chegou a vez dele, o garoto de cabelos lisos e castanhos disse timidamente...



Garoto - é rapidinho é muito urgente, posso te esperar no seu carro?

Benjamim - não tenho carro

G - posso te esperar na saída então?

B - ok, mas ñ quer ir adiantando o assunto?



Ele olhou para os lados, como se não quisesse que alguem ouvisse...



G - aqui não dá, tem q ser a sós!!! (sussurrou) Eu conheço alguem que você conhece...


Nem preciso dizer o quanto fiquei ansioso. Ele me olhava como se tivesse uma coisa séria pra me falar. Fiquei pensando: "Ele deve conhecer alguem q sabe q eu sou gay e quer uma ajuda, sei lá...". Quando eu era adolescente era doido para conhecer um amigo gay de confiança pra contar e ter alguem com quem desabafar, quem sabe não é isso. Pela timidez dele e o jeito contido, como se não quisesse qua alguem soubesse do que conversariamos me diziam isso. Depois dos abraços, fotos, fui para a fora e o esperei. Olhei para os lados e nada do garoto...



Garoto - oi, Benjamim

Benjamim - oi

G - vamos pra lá? (apontou para uma árvore)

B - tá



Ele foi na frente e eu o acompanhava logo atrás. Enquanto andávamos, comecei o interrogatório...



B - como é o seu nome?

G - Hélio

B - Hélio? Eu ja ouvi esse nome...

Hélio - Natal, casa do Henrique, lembra?

B - ah, rapaz, vc é primo do Henrique (chegamos na árvore)

H - isso

B - mas o q vc quer comigo? É importante?

H - ah, nada de mais, só conversar

B - sobre...?



Ele ficou me olhando. Corou o rosto, baixou a cabeça, brincava com os dedos da mão... tudo para atrasar o rumo da conversa...



B - e então?

H - vc é namorado do Henrique né?

B - fomos

H - ué, não é mais?

B - acho q não

H - coisa estranha! Ele me fala de você como se vocês fossem namorados

B - que eu saiba, não somos

H - mas acabou recentemente né?

B - acabou desde o dia q eu soube q ele ia se mudar pra sempre... mas pq vc ta me perguntando isso?

H - Henrique disse q eu poderia confiar em você

B - e pq ele diria isso?

H - vc é de confiança mesmo?

B - não sei, é necessário tempo pra se confiar em alguem

H - mas eu confio no meu primo e ele confia em vc

B - vc é gay ñ é mesmo?

H - é, deu pra sacar né?

B - pelo seu jeito não, mas pela sua timidez sobre isso e as suas perguntas sobre o Henrique denunciaram

H - ele é o único q sabe de mim e era o meu irmãozão

B - sei

H - to sentindo a falta dele

B - sei como é isso, eu sempre quis alguem pra conversar na sua idade tbm

H - eu tava conversando com ele esses dias e falando da falta q ele me faz, aí ele disse pra eu te procurar, disse q eu poderia confiar em vc maid o q nele mesmo pq vc passou pelas mesmas coisas q eu

B - ah, o Henrique tbm passou

H - claro q ñ, os pais do Henrique são tranquilos, os meus não. O Henrique ñ teve q se esconder deles, eu me escondo o tempo todo, é foda!!! Ai ele disse q vc era pior q eu, q era muito paranoico

B - hahahahahaha, é verdade, ainda sou um pouco

H - eu só queria um amigo pra conversar...



Foi um encontro inesquecível. Vocês têm idéia do q isso significava pra mim? Era o meu EU presente se encontrando com o meu EU passado. Eu sentia as angustias q ele descrevia pq eu sabia exatamente o q eram. E, nossa!!! como não se identificar com aquele garoto? Eu estendi a minha mão prontamente, claro. O que me faltou na adolescência eu não ia deixar q faltasse pra ele...



B - vc ja tem um amigo, pode sossegar (sorri)

H - é q eu preciso de muitas coisas, tirar duvidas, saber como me comportar, dividir o peso, vc entende né?

B - aham

H - q bom! Ah, adorei a camiseta!!!

Papo vai, papo vem...



H - mas pq vc disse q o Henrique foi pra sempre?

B - pq foi

H - ñ, ele volta

B - ñ, ñ volta

H - pq?

B - pq o pai dele quer q ele more lá

H - não, mas ele me fala outra coisa

B - o q?

H - ele disse q volta, q vai montar o consultório dele aqui depois de tudo acabar lá

B - quando ele te disse isso?

H - ah, ele sempre diz isso, desde quando ele me contou q ia embora

B - pera, vc ta falando q antes de ele ir, ele dizia pra vc q voltava?

H - é, ele até me falou da proposta q ele ia te fazer... vc aceitou né?

B - não, eu...(interrompe)

H - ué, pq ñ aceitou?

B - pq eu não gosto dessas coisas, o Henrique sabe

H - então ele ñ ta te contando tudo não!!! Meu filho, olha só, eu vou te contar tudo tim-tim por tim-tim e depois vc vê se ele não vai voltar...



Ele ia me contando das coisas que o Henrique falava pra ele e eu não podia acreditar. Fiquei pensando o pq dele ñ ter falado logo tudo aquilo pra mim antes de ter ido embora.


H - enfim, eu acho q vc deve voltar p/ele sim, vocês tão juntos a tanto tempo, pensa bem, vc acha q ele não te ama? Quantas vezes eu já peguei o Henrique chorando quando era casado com a nojenta?! Ele disfarçava pq eu ainda era novo e nem entendia direito o meu corpo e tal, mas eu lembro q uma vez eu perguntei pq ele tinha feito isso se ele gostava de homens, perguntei se era por causa disso q ele chorava q ele disse q ñ, q era pq vc ñ entendia q com ele tudo era mais dificil pq ele é muito menos homem q vc, aí ele me dizia q se você dissesse "Henrique, deixa ela e fica comigo!", ele não pensaria duas vezes



Essa foi uma das milhões de coisas que o Hélio me contou. Ele me falou tanta coisa q eu senti vontade de tomar cicuta na mesma hora de ódio q eu sentia de mim mesmo. Tudo o q eu dizia pra mim mesmo, coisas q eu me ordenava a não fazer, esperar q ele fizesse pq afinal o injustiçado era eu e blá, blá, blá. Ou seja, tudo o q eu me dizia pra não fazer era o q o Henrique esperava de mim. Bastava eu ter deixado o meu orgulho de lado apenas uma dessas várias vezes q o rumo dessa história tinha tomado um rumo diferente. Eu não sei se estou sendo claro: quantas vezes, por exemplo, eu disse a mim mesmo q não ia impedí-lo de casar com a Débora pq ele era homem o bastante para decidir por si só? O que o Hélio acabava de me contar era que se em uma dessas milhões de vezes, não só nessa situação mas em outras tbm onde o meu orgulho se sobrepôs, se eu tivesse feito o q o meu coração suplicava pra fazer, eu estaria em outra situação agora. ÓDIOOOOOOO!!!!

O pior de tudo era o pq o Henrique não me falava essas coisa já q era ele mesmo q queria q eu fizesse isso.



Eu e o Hélio ficamos amiguinhos. Conversávamos todo dia no msn e celular. Quando ele falava com o Henrique, vinha logo me contar tudo. Fez até uma comunidade pra mim no Orkut, onde todas aquelas pessoas da palestra entraram, até hj a gente marca de ir a um barzinho, um show mais alternativo e galera toda vai, me sinto O Paizão dos moleques.


Depois dessa semana, finalmente encontrei o Henrique online no msn. Tinha tanto o q falar, tanto o q perguntar...


***************************

Bom, espero que tenham gostado do ensaio, do conto, percebi que ainda tem um bocado de coisa, está no fim, mas tem muitos detalhes ainda pela frente heheheh.

2 comentários:

Benjamim disse...

Olááááá!!!

Saudades mil.

Passando só para dar OI mesmo e para ver a quantas anda o conto aqui. Tenso, muito tenso... hahahaha

beijos, Rafalindinho.

=*

Anônimo disse...

Poxa, 15 dias sem postar nada... assim fica dificil tentar acompanhar seu blog... Gosto do conto, mas to quase desistindo de passar por aqui.