O ser humano é uma incógnita pra mim, cada vez fico mais desacreditado. Como existem pessoas que só tem um pensamento por um determinado tempo, dizem que vão ou não fazer algo por um motivo, mas por qualquer coisa, já mudam. Eu nunca acreditei que fosse de mundo, sempre me senti um estranho no meu habitat, pensava que estava aqui por um simples motivo ainda desconhecido. Nunca, nem na época do colégio me imaginava que casaria, que me tornaria um pai de familia, ainda mais depois que descobri minha homossexualidade, aí a coisa ficou mais dificil, e tenho percebido como este mundo é podre, ou melhor, algumas pessoas o fazem assim. Não sei se eu estou errado, vejo tanta gente fazendo coisas erradas (no olhar de algumas pessoas) e se dão bem, e eu que tenho um pensamento diferente, sempre me ferro rss.
Fico observando as pessoas, como elas agem e as vezes tenho inveja, ao ver uma pessoa bêbada, uma pessoa que adora sair, uma pessoa que se ache sensual, eu nunca fui nada disso, sempre me senti o patinho feio, o diferente de todos, tem horas que eu queria sumir de mim mesmo rsss, mas como é impossível, só tenho que me aturar rsss.
Umas das coisas que mais queria mudar é minha relação com as pessoas, queria aprender a ser imparcial, desacreditar no ser humano, meu mal é confiar nas pessoas. A vida me ensinou a ser cauteloso, mas quando eu confio, confio de uma forma intensa, um exemplo foi a uns anos uma apaixonite por um primo meu, não namoravamos, não ficavamos, mas eu era fiel à ele, por mais que nãi tivessemos nada, era ele que eu queria, não via mais ninguém no mundo, só ele, e gostaria que isso acabasse, algo parecido ocorreu a pouco tempo, comecei a conhecer um cara, pra eu dar uma chance a mim mesmo foi dificil, mas quando eu dei a chance, puxaram meu tapete, e foi como o caso do meu primo, não estava namorando, não propus namoro, mas eu me sentia desta forma, tive várias oportunidades de conhecer novas pessoas, sair com mais pessoas, até devido a este site, e não fazia pelo fato de perder minha identidade e também por causa dele, que por mais que o acaso intereferisse, estava vem, esperava por ele, pois achava que valeria a pena, mas o mundo dá voltas e fiquei pra tras. Eu queria mudar isso em mim, não me entregar, por "sorte", se é que posso usar esta palavra, foi no começo, mas a diferença no dizer das pessoas, minha crença no ser humano, isso vai me destruindo, e a cada queda que tenho, pior ainda, pois cada vez mais me darei menos chance, aí eu volto no que citei acima, nunca serei feliz, e nisso, pode ser exagero, começo a pensar que está chegando minha hora, sinto que vou encontrar o que estava a procura e logo em seguida, por não ter mais o que fazer aqui, vou embora, no sentido figurado ou não.
Já aconteceu algo similar com vocês? Será que é só impressão minha esta "falta de carater" das pessoas?
João Sabiá
Fico observando as pessoas, como elas agem e as vezes tenho inveja, ao ver uma pessoa bêbada, uma pessoa que adora sair, uma pessoa que se ache sensual, eu nunca fui nada disso, sempre me senti o patinho feio, o diferente de todos, tem horas que eu queria sumir de mim mesmo rsss, mas como é impossível, só tenho que me aturar rsss.
Umas das coisas que mais queria mudar é minha relação com as pessoas, queria aprender a ser imparcial, desacreditar no ser humano, meu mal é confiar nas pessoas. A vida me ensinou a ser cauteloso, mas quando eu confio, confio de uma forma intensa, um exemplo foi a uns anos uma apaixonite por um primo meu, não namoravamos, não ficavamos, mas eu era fiel à ele, por mais que nãi tivessemos nada, era ele que eu queria, não via mais ninguém no mundo, só ele, e gostaria que isso acabasse, algo parecido ocorreu a pouco tempo, comecei a conhecer um cara, pra eu dar uma chance a mim mesmo foi dificil, mas quando eu dei a chance, puxaram meu tapete, e foi como o caso do meu primo, não estava namorando, não propus namoro, mas eu me sentia desta forma, tive várias oportunidades de conhecer novas pessoas, sair com mais pessoas, até devido a este site, e não fazia pelo fato de perder minha identidade e também por causa dele, que por mais que o acaso intereferisse, estava vem, esperava por ele, pois achava que valeria a pena, mas o mundo dá voltas e fiquei pra tras. Eu queria mudar isso em mim, não me entregar, por "sorte", se é que posso usar esta palavra, foi no começo, mas a diferença no dizer das pessoas, minha crença no ser humano, isso vai me destruindo, e a cada queda que tenho, pior ainda, pois cada vez mais me darei menos chance, aí eu volto no que citei acima, nunca serei feliz, e nisso, pode ser exagero, começo a pensar que está chegando minha hora, sinto que vou encontrar o que estava a procura e logo em seguida, por não ter mais o que fazer aqui, vou embora, no sentido figurado ou não.
Já aconteceu algo similar com vocês? Será que é só impressão minha esta "falta de carater" das pessoas?
João Sabiá
Voltando a falar de assuntos úteis, estava vendo essa semana um pedaço da novela global das18,
Paraíso, e notei que um homem me chamou atenção, este delicioso do cantor / ator, João Sabiá.

A primeira aparição deste lindo moçoilo, foi em 2004 na 3ª edição do programa Fama, apresentando na época pela Angélica. Participou do seriado Hoje É Dia De Maria, com o personagem Asmodeu Lindo, depois foi pra Record na novela Vidas Opostas, interpretando Silvio.

Atualmente faz o personagem, Marcos, em Paraíso. Piloto de helicóptero e engenheiro rico, vai para Paraíso contratado por Otávio (Guilherme Winter) e Ricardo (Guilherme Berenguer) para erguer a torre da estação de rádio e, logo que chega, vira uma atração. Aparece montado em uma "joça barulhenta", como é conhecido seu helicóptero, e atrai os olhares das meninas do interior, principalmente de Jacira (Caroline Abras) e Edith (Paula Barbosa).

Coisas irrelevantes, nem sei pq escrevi isso kkkkk aqui não é agência de emprego, enrolei pra chegar na parte mais importante. Creio que seja uma raridade, mas o moço, nos tempos bons do site Paparazzo, posou, num ensaio muito legal que estou disponibilizando para todos vocês.
O ensaio está disponibilzado no Rapidshare, para baixar basta clicar na foto abaixo, será direcionado pra o download e o resto já sabe. O ensaio tem 758 kb, mt pequeno, então, vale a pena.

O Médico - Parte 59
Desci do carro e estava indo em direção ao portão da casa dele, já q tudo isso tinha acontecido na garagem. Ele veio atras, puxava o meu braço, implorava pra falar e eu não deixava...
B - quer saber Henrique? Desisto, desisto de tudo. Esse relacionamento ja deu o q tinha q dar, não dá mais. Vc chegou, mas ja passou da sua hora há muito tempo
*********************************
Lembram da indiferença? pois é: é a arma perfeita pra fazer com q o Henrique sofra ainda mais. Eu sei, isso tudo parece maldade minha, mas eu não aguentava mais tanta incerteza, tanto vai-e-volta e sempre q brigávamos desse jeito eu me lembrava dos meus primeiros votos e me perguntava se tinha valido a pena ter arriscado tudo o q eu arrisquei e ter assumido desse jeito por ele. Eu gosto de ter a certeza do meu amanhã proximo, não me dou bem com tanta insegurança. Sou controladinho demais pra deixar "a coisa fluir". Essas estripulias do Henrique já não eram mais tão suportáveis assim. Há um limite pra isso tudo. Amor nenhum sobrevive desse jeito pq se não vira obsessão, submissão e eu acho q já fui submisso demais em toda a minha vida e em todos os aspectos. O bom menino se revoltou!!!
H - ta me assustando, B
B - não se assuste, eu só tou fazendo o q a gente ja deveria ter feito
H - ñ quero terminar
B - mas de todas as vezes q a gente termina é você quem faz as honras
H - mas eu não quero
B - mas eu quero
H - não, B (choramingando)
B - olhe pra gente, não tem mais jeito, o tempo passou e a gente sempre bate nos mesmos obstaculos
H - parace q eu sou o culpado de tudo ("e realmente é sim, oras" pensei)
B - não há culpados, só há o tempo que acaba mas nós somos ignorantes e humanos demais para interprtar q já chegou o fim
H - não quero poesia agora, só quero vc
B - reconstrua a sua vida e eu tenho certeza q se vc deixar as pre-noções de lado vc vai ser mais feliz com outra pessoa
H - outra pessoa não, eu quero vc, pare de ser frio comigo e reaja. Eu prefiro q vc me bata de novo a agir dessa forma calculista
B - enxergue o palmo a frente do seu nariz, Henrique, e veja que tudo indica q a experiência foi boa, mas já está na hora de renovar o repertorio
H - pare de fazer melodias, pare de falar tão calmamente e pare de me chamar de Henrique, me chame de Rique!!!
B - Henrique...(interrompe)
H - RIQUEEEEEE!!!! (desesperado)
B - vc disse q ñ gosta de ser chamado de mimado, então aja com maturidade e me deixe ir
H - primeiro me deixe explicar o q realmente aconteceu
B - ............
H - meu pai quer q eu vá morar lá (ele já tinha 30 anos) mas eu não quero, eu disse pra ele que concordaria em ir morar lá, mas depois, mesmo q ele não queira, eu volto, e depois q eu tiver feito e especialização, nada restará pra fazer, aí eu volto pra gente ficar junto, vc ñ disse q me esperaria?
B - acabou, Rique
H - para!!!!
B - me deixe ir
H - não!!!
Ja estava ficando chata aquela situção, eu queria era mesmo chorar e esquecer tudo. O meu odio continuava, mas a indiferença ainda era a arma mais letal para o Henrique...
H - espera, e se vc vir morar comigo depois?
B - não quero
H - pq ñ?
B - pq acabou
H - mas é Londres, vc ñ gostaria de morar lá? Nos casariamos no civil e vc ganharia nacionalidade inglesa...nossa!!! pq ñ pensei nisso antes?
B - não (calmo e alheio a "grande ideia")
H - pq ñ? É uma boa idéia?
B - pq acabou, Henrique, entenda
H - mas é Londres!!!
B - e daí??? Eu gosto daqui mesmo e não vou por nada no mundo, principalmente agora q ñ temos mais nada um com o outro
H - Benjamim, paraaaaaaaa, falo sério (choramingando)
B - eu tbm (sério e rígido)
H - então me espere
B - não
H - então venha comigo
B - acabou!!!
H - fala sério, B
B - tenha uma boa viagem
Na esperança de me sensibilizar, ele agarra o meu rosto e tenta me dar um beijo, mas eu resisto e o máximo q ele consegue é encostar os lábios...
H - vem morar comigo
B - vou fazer vestibular pra algum curso
H - depois vc faz
B - primeiro eu faço, agora eu venho em primeiro lugar, não vou depositar o meu futuro e a minha confiança em ninguem mais, só em mim mesmo
H - se vc ñ parar com essas besteiras, eu vou me matar
B - ta legal!!!
H - eu disse q vou me matar
B - eu sei o q é suicídio
H - e pra vc ta legal?
B - vc ñ vai fazer isso, vai pegar um avião e vai pra Inglaterra fazer a sua especialização
H - e depois eu volto pra gente ficar junto
B - se volta, eu ñ sei, mas a gente ñ fica mais junto
H - tem outro no meu lugar já?
B - tem
H - mentiroso!!!
B - tem sim, essa pessoa sou eu mesmo, decidi q desisto, q ñ dá mais, q acabou, foi bom enquanto durou
H - e só vc decide isso?
B - basta q eu queira
H - se vc sair por esse portão, amanhã vc vai pro meu velório
B - então é bom eu me apressar pra escolher a roupa
H - então tá, adeus por toda a eternidade!!!
Eu passei pelo portão e fui embora. Estava solteiro outra vez... viuvo? Talvez...
antes de continuar, tenho q falar do relacionamento q tenho com o meu pai:
Quando ele soube, ficamos brigados, sem nos falar. Papai é ultra-mega-hiper-super machista e não aceitava de jeito algum. Houve uma época em que ele precisou muito de mim e se rendeu. Me pediu ajuda e desculpas. Eu o ajudei e logo em seguida me afastei. usei o mesmo método da indiferença, mas o objetivo era mostrar pro meu pai que eu ñ precisava de uma figura paterna na minha vida, q ele ñ me fazia falta e q se ele ainda me amasse ou ñ, ñ me fazia diferença alguma. Acho q funcionou. As vezes eu tenho medo de ser indiferente com alguem pq esse pessoa realmente sente o meu "tô nem ai". Ele me liga as vezes, me manda uma mezada, mas ainda ñ aceita, ñ acredita q isso seja de ordem natural... enfim. Realmente ñ sinto falta dele, menos mal, pq se sentisse até hj eu estaria péssimo, mas nós nunca fomos proximos mesmos, nem na época em q ele ainda era casado com a minha mãe. Não me lembro de ter passado um dia dos pais inteiro com ele ou vê-lo numa festa de aniversario minha. Eu já até recebi presente pelo correio!!!
Atravessei o portão sob ameças de morte, ou melhor, de suicidio.
O Henrique pra mim ainda é um mistério, ou simplesmente é alguém previsível demais. Ele é a pessoa mais amorosa que eu já conheci na vida. Quando namorávamos de verdade, na época em que eu ainda ñ tinha assumido, ele me ligava todos os dias, de 30 em 30 minutos, me perguntava onde eu estava, com quem estava, se ia demorar pra chegar... Eu nunca tive motivos para desconfiar da fidelidade dele pq ele tirava muito boas notas e quando ñ estava estudando, estávamos juntos. Ele é possessivo e ama com intensidade. Ora, se ele é tão impulsivo assim, imaginem quando relacionamos isso aos sentimentos mais intensos. Ele se dedicava para mim. Era o namorado perfeito. Mas viveu uma vida regrada demais. Desde de pequeno ele foi condicionado a agradar um sistema social hipócrita, coisa da qual até hj ele nunca se desvinculou. Entender o Henrique é fácil, ao mesmo tempo q é dificil. Difícil pq quando vc imagina q ele amadureceu, vc se surpreende pelo quanto q ele é dependente do meio em que ele vive. É como se os objetivos dele não fossem dele, mas de outros e q ele sempre se obriga a executar. Ele perde com isso pq deixa de lado o q realmente importa, ou pior, deixa de lado o q realmente ele ama e deseja pra seguir reto em uma linha ñ projetada por ele.
Fui pra casa e me deitei. Não chorei, só olhei para o tetto do quarto, esperei o sono chegar e dormi...
Benjamim - quem é?
Vagner - Benjamim, telefone...
B - hã?
V - acorda molque, telefone!!!
B - hum?...hã?...tá, tou indo pra aí
V - o q foi?
B - me dá uma carona pra casa do Henrique?
V - o q foi?
B - só me leva, Vagner!!!
V - ta, vamos
Foi um telefonema esquisito que me implicava em ir diretamente para a casa do Henrique o mais depressa possível...
*******************************
Agora... Bom, falta pouco pra terminar o conto, então.... Na proxima postagem tem mais, Mil beijos a todos vocês. e comentem né, dêem uma foraç rsss
Desci do carro e estava indo em direção ao portão da casa dele, já q tudo isso tinha acontecido na garagem. Ele veio atras, puxava o meu braço, implorava pra falar e eu não deixava...
B - quer saber Henrique? Desisto, desisto de tudo. Esse relacionamento ja deu o q tinha q dar, não dá mais. Vc chegou, mas ja passou da sua hora há muito tempo
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Lembram da indiferença? pois é: é a arma perfeita pra fazer com q o Henrique sofra ainda mais. Eu sei, isso tudo parece maldade minha, mas eu não aguentava mais tanta incerteza, tanto vai-e-volta e sempre q brigávamos desse jeito eu me lembrava dos meus primeiros votos e me perguntava se tinha valido a pena ter arriscado tudo o q eu arrisquei e ter assumido desse jeito por ele. Eu gosto de ter a certeza do meu amanhã proximo, não me dou bem com tanta insegurança. Sou controladinho demais pra deixar "a coisa fluir". Essas estripulias do Henrique já não eram mais tão suportáveis assim. Há um limite pra isso tudo. Amor nenhum sobrevive desse jeito pq se não vira obsessão, submissão e eu acho q já fui submisso demais em toda a minha vida e em todos os aspectos. O bom menino se revoltou!!!
H - ta me assustando, B
B - não se assuste, eu só tou fazendo o q a gente ja deveria ter feito
H - ñ quero terminar
B - mas de todas as vezes q a gente termina é você quem faz as honras
H - mas eu não quero
B - mas eu quero
H - não, B (choramingando)
B - olhe pra gente, não tem mais jeito, o tempo passou e a gente sempre bate nos mesmos obstaculos
H - parace q eu sou o culpado de tudo ("e realmente é sim, oras" pensei)
B - não há culpados, só há o tempo que acaba mas nós somos ignorantes e humanos demais para interprtar q já chegou o fim
H - não quero poesia agora, só quero vc
B - reconstrua a sua vida e eu tenho certeza q se vc deixar as pre-noções de lado vc vai ser mais feliz com outra pessoa
H - outra pessoa não, eu quero vc, pare de ser frio comigo e reaja. Eu prefiro q vc me bata de novo a agir dessa forma calculista
B - enxergue o palmo a frente do seu nariz, Henrique, e veja que tudo indica q a experiência foi boa, mas já está na hora de renovar o repertorio
H - pare de fazer melodias, pare de falar tão calmamente e pare de me chamar de Henrique, me chame de Rique!!!
B - Henrique...(interrompe)
H - RIQUEEEEEE!!!! (desesperado)
B - vc disse q ñ gosta de ser chamado de mimado, então aja com maturidade e me deixe ir
H - primeiro me deixe explicar o q realmente aconteceu
B - ............
H - meu pai quer q eu vá morar lá (ele já tinha 30 anos) mas eu não quero, eu disse pra ele que concordaria em ir morar lá, mas depois, mesmo q ele não queira, eu volto, e depois q eu tiver feito e especialização, nada restará pra fazer, aí eu volto pra gente ficar junto, vc ñ disse q me esperaria?
B - acabou, Rique
H - para!!!!
B - me deixe ir
H - não!!!
Ja estava ficando chata aquela situção, eu queria era mesmo chorar e esquecer tudo. O meu odio continuava, mas a indiferença ainda era a arma mais letal para o Henrique...
H - espera, e se vc vir morar comigo depois?
B - não quero
H - pq ñ?
B - pq acabou
H - mas é Londres, vc ñ gostaria de morar lá? Nos casariamos no civil e vc ganharia nacionalidade inglesa...nossa!!! pq ñ pensei nisso antes?
B - não (calmo e alheio a "grande ideia")
H - pq ñ? É uma boa idéia?
B - pq acabou, Henrique, entenda
H - mas é Londres!!!
B - e daí??? Eu gosto daqui mesmo e não vou por nada no mundo, principalmente agora q ñ temos mais nada um com o outro
H - Benjamim, paraaaaaaaa, falo sério (choramingando)
B - eu tbm (sério e rígido)
H - então me espere
B - não
H - então venha comigo
B - acabou!!!
H - fala sério, B
B - tenha uma boa viagem
Na esperança de me sensibilizar, ele agarra o meu rosto e tenta me dar um beijo, mas eu resisto e o máximo q ele consegue é encostar os lábios...
H - vem morar comigo
B - vou fazer vestibular pra algum curso
H - depois vc faz
B - primeiro eu faço, agora eu venho em primeiro lugar, não vou depositar o meu futuro e a minha confiança em ninguem mais, só em mim mesmo
H - se vc ñ parar com essas besteiras, eu vou me matar
B - ta legal!!!
H - eu disse q vou me matar
B - eu sei o q é suicídio
H - e pra vc ta legal?
B - vc ñ vai fazer isso, vai pegar um avião e vai pra Inglaterra fazer a sua especialização
H - e depois eu volto pra gente ficar junto
B - se volta, eu ñ sei, mas a gente ñ fica mais junto
H - tem outro no meu lugar já?
B - tem
H - mentiroso!!!
B - tem sim, essa pessoa sou eu mesmo, decidi q desisto, q ñ dá mais, q acabou, foi bom enquanto durou
H - e só vc decide isso?
B - basta q eu queira
H - se vc sair por esse portão, amanhã vc vai pro meu velório
B - então é bom eu me apressar pra escolher a roupa
H - então tá, adeus por toda a eternidade!!!
Eu passei pelo portão e fui embora. Estava solteiro outra vez... viuvo? Talvez...
antes de continuar, tenho q falar do relacionamento q tenho com o meu pai:
Quando ele soube, ficamos brigados, sem nos falar. Papai é ultra-mega-hiper-super machista e não aceitava de jeito algum. Houve uma época em que ele precisou muito de mim e se rendeu. Me pediu ajuda e desculpas. Eu o ajudei e logo em seguida me afastei. usei o mesmo método da indiferença, mas o objetivo era mostrar pro meu pai que eu ñ precisava de uma figura paterna na minha vida, q ele ñ me fazia falta e q se ele ainda me amasse ou ñ, ñ me fazia diferença alguma. Acho q funcionou. As vezes eu tenho medo de ser indiferente com alguem pq esse pessoa realmente sente o meu "tô nem ai". Ele me liga as vezes, me manda uma mezada, mas ainda ñ aceita, ñ acredita q isso seja de ordem natural... enfim. Realmente ñ sinto falta dele, menos mal, pq se sentisse até hj eu estaria péssimo, mas nós nunca fomos proximos mesmos, nem na época em q ele ainda era casado com a minha mãe. Não me lembro de ter passado um dia dos pais inteiro com ele ou vê-lo numa festa de aniversario minha. Eu já até recebi presente pelo correio!!!
Atravessei o portão sob ameças de morte, ou melhor, de suicidio.
O Henrique pra mim ainda é um mistério, ou simplesmente é alguém previsível demais. Ele é a pessoa mais amorosa que eu já conheci na vida. Quando namorávamos de verdade, na época em que eu ainda ñ tinha assumido, ele me ligava todos os dias, de 30 em 30 minutos, me perguntava onde eu estava, com quem estava, se ia demorar pra chegar... Eu nunca tive motivos para desconfiar da fidelidade dele pq ele tirava muito boas notas e quando ñ estava estudando, estávamos juntos. Ele é possessivo e ama com intensidade. Ora, se ele é tão impulsivo assim, imaginem quando relacionamos isso aos sentimentos mais intensos. Ele se dedicava para mim. Era o namorado perfeito. Mas viveu uma vida regrada demais. Desde de pequeno ele foi condicionado a agradar um sistema social hipócrita, coisa da qual até hj ele nunca se desvinculou. Entender o Henrique é fácil, ao mesmo tempo q é dificil. Difícil pq quando vc imagina q ele amadureceu, vc se surpreende pelo quanto q ele é dependente do meio em que ele vive. É como se os objetivos dele não fossem dele, mas de outros e q ele sempre se obriga a executar. Ele perde com isso pq deixa de lado o q realmente importa, ou pior, deixa de lado o q realmente ele ama e deseja pra seguir reto em uma linha ñ projetada por ele.
Fui pra casa e me deitei. Não chorei, só olhei para o tetto do quarto, esperei o sono chegar e dormi...
Benjamim - quem é?
Vagner - Benjamim, telefone...
B - hã?
V - acorda molque, telefone!!!
B - hum?...hã?...tá, tou indo pra aí
V - o q foi?
B - me dá uma carona pra casa do Henrique?
V - o q foi?
B - só me leva, Vagner!!!
V - ta, vamos
Foi um telefonema esquisito que me implicava em ir diretamente para a casa do Henrique o mais depressa possível...
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Agora... Bom, falta pouco pra terminar o conto, então.... Na proxima postagem tem mais, Mil beijos a todos vocês. e comentem né, dêem uma foraç rsss
2 comentários:
Sem comentarios para o que vc escreveu, rafa, sobre o que vc escreveu sobre mim, sobre vc, sobre seu futuro, ou a falta dele. Vc escreve como poucos, e como poucos sabe como machucar alguém. Obrigado por isso. Sei q te machuquei muito, e acho que merecia mesmo isso que vc escreveu. Ninguém jamais poderia ler essas palavras que vc escreveu sem chorar muito, foi doloroso demais, eu chorei demais. Não ache que esqueci de responder o seu email, ele é importante demais pra mim, e quero escreve-lo com calma, pois ele (vc) significa muito pra mim, muito mais do que vc ousa imaginar.
Eai cara, bls?
achei esse blog quando eu fui baixar fotos do vinnie, e veio um documento com o http do site, então decidi entrar!
chegando aqui vi o conto e não me retrair rm ler,!
comecei e não me arrependi, li todas as postagens ate a 55 ontem, (em um dia só) de tão bom que é esse conto!
quero sabe rlogo o final dessa historia, é como você tinha dito, ja ri, ja chorei e ate fiquei triste com esse conto, realmente vale a pena! :D
hoje fui procurar a postagem de numero 56 maas nun achei, será que dá pra vc reposta-lá? se der vou ficar tão feliz que sou capaz de pegar um bus e ir ai te dar um beijo! uashuahsuahsuah falo sério!
então é isso, nun demora mto pra postar dinovo não hein? e ve se consegue a de n.56.
Vlw cara, e continua sim com o blog, se quiser uma ajudinha tamo aê, "falo serio"!
Abração, André Ricardo
Recife-PE
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