21 de fevereiro de 2009

Voltamos

Olá minha galera, estou com muita saudade de vocês, sei que perdi muitos visitantes, mas ja expliquei, percebi que voltou esta semana, mas estava sem monitor, agora está tudo resolvido, graças ao Blogger.


Quero agradecer a todos que me mandaram emails, me ajudaram neste momento complicado do blog, espero que não se repita. Não posso falar todos os nomes, mas alguns em especial quero agradecer.
Lipe, Rodrigo, Rafinha, Vini, Aspone, entre outros, muito obrigado pela ajuda que me deram, foi de muita serventia, bem que sei que vou penar pra retornar as pessoas ao convívio com o blog, mas com força faremos isso


Seguinte, carnaval, tenho postagens com o conto prontas, então, por esta semana de folia, farei estas postagens, a partir do dia 2 voltaremos com força 10000% com fotos, vídeos, links, tudo que vocês quiserem, pois aqui, vocês mandam.

Pra quem nao sabe, eu sou carioca da gema hehehe então, aqui o carnaval está fervendo, apesar de eu nao ser muito fã de samba, não tem como não se empolgar. Hoje estava passando por uma rua e tinha uns meninos com alguns instrumentos, fazendo um samba, é incrivel, o corpo começa a mexer sozinho, é muito bom, não tem como nao sambar, eu saí de perto o mais rapido possivel hhehehheh dias de zueira, sexo, bebedeira, mas vamos cuidar dos nossos corpos, vamos ser felizes, mas com cuidado, sei que todos falam, viou clichê, mas

SEXO SÓ COM CAMISINHA

SE BEBER, VÁ DE TÁXI














O Médico - Parte 45




(pra quem nao viu a ultima parte, basta clicar no marcador do conto e ler a ultima parte postada.)



Conversa vai, conversa vem. Almoçamos. Voltamos para a salinha...


B - eu ñ queria q fosse desse jeito...(interrompe)

E - eu tbm ñ, por mim vc afogava ela na pscina, eu dou apoio

H - hahahahaha por mim tbm, mãe

B - é sério minha gente, isso ñ é muito justo

E - como vc é ingênuo, Benjamim, vai Henrique, fala pra ele quem é a Débora


O Henrique ficou encabulado, mas era como se ele estivesse tendo lembranças ñ muito agradáveis...

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E - está bem, eu conto: Ela é uma rapariga, vadia, cachorra, nojenta, tudo o q vc imaginar de podre de uma mulher. E esse bobão aí (apontando pro Henrique) deixava ela fazer dele capacho. Eu ñ sei se vc sabe, mas ela é nutricionista. A vaca-louca entupiu ele de coisas naturebas e tal, ñ deixava ele mais comer da minha comida pode?

B - hahahaha, só por isso?

E - ñ é pra rir, Benjamim, é sério!!! Nos jantares, quando o Henrique ia se servir de alguma coisa q ela ñ gostava, ela dava uma bronca no Henrique como se ele fosse um bebê e ele ficava quieto

SH - Edna, ta pegando pesado

E - nada disso, os dois tem q ouvir, o seu Henrique principalmente: isso é pouco, Benjamim, ela ñ deixava ele ir pra lugar nenhum lugar se ela ñ fosse e ñ deixava ele se vestir como ele queria. Uma vez a gente foi pra uma festa da empresa do Rinho (é como ela chama o seu Henri) e era black-tie, aí quando o Henrique tava descendo as escadas, ela viu q ele estava com a camisa preta, ou seja, ele tava todo de preto pq o terno e a gravata tbm era pretos, mas a camisa q ela queria q ele vestisse era branca, vc sabe, aquela camisa q fica debaixo do paletó!?

B - sei, sei

E - aí a vadia "Henrique, suba e coloque a camisa branca pq essa parece q vc é um garanhão solteiro" (imitando a voz dela) vc acredita q ele subiu e foi trocar? Isso todo dia, Benjamim, imagine isso todo dia!!! E isso é pouco, tem muito mais...



Ela foi contando um monte de coisa q a Débora fazia. Umas pirraças, uns vexames q ela fazia o Henrique passar. Eu ñ sei se todos ali tinham chegado nessa conclusão, mas só pelos relatos da D. Edna eu cheguei a entender q ela era histérica. Histérica patologicamente falando. Sério!


B - mas, Rique, pq vc...? pq...? (eu tinha vergonha de perguntar o pq dele ñ ter se separado dela antes)

E - pq ele ñ se separou dela? Pq é um banana, oras!!!


O Henrique ficou o tempo todo de cabeça baixa com o rosto todo vermelho, parecia q ele iria chorar. Até eu estava achando q a D. Edana estava pegando pesado. Imaginem o q o Henrique deve ter passado nas mãos da Débora. A pena q eu tinha dela tinha se apagado completamente...


H - depois eu te falo pq ñ me separei dela, apesar de q vc ja sabe o motivo principal

E - q motivo é esse, Henrique????

H - nada mãe, nada!!!


O tempo foi passando e eu fui sentindo como era a vida de amante, apesar de q o Henrique ñ tinha mais nada com a Débora. Até pq o Henrique me dizia q eles nem transavam mais. Mas eu sentindo o q ele sentia quando eu ñ tinha me assumido para algumas pessoas, pq na prática ainda, eu ñ era assumido, só a minha família sabia e a família do Henrique e o Vagner e a Ana tbm...


B - alô?

H - B, comprei celular novo, depois vc salva esse número ta?

B - ta bom

H - olha, o cara ja ta ficando com a Débora

B - agora?

H - sim, quer dizer, agora agora ñ, eu quis dizer q eles ja estão ficando fixo, só q ainda ñ transaram

B - q cara é esse, Henrique?

H - um cara com quem eu malhava na academia, ele pegava todas por lá

B - mudando de assunto, quando é q vc vai me dizer o motivo de vc ñ ter se separado dela antes?

H - o principal vc ja sabe, eu ñ me separei dela pq eu ñ teria vc do mesmo jeito

B - sei... e o q ñ é principal, quando vou saber?

H - mais tarde, quando tudo estiver resolvido


B - ta...olha, quando a gente se ver de novo eu quero as minhas alianças de volta

H - xiiiiiii

B - q foi Henrique?

H - eu fui procurá-las hj e eu acho q as perdi

B - Ñ ACREDITO!!!!

H - depois eu compro outras

B - mas aquelas eram especiais, Rique

H - é, eu sei, mas vc ñ vai brigar comigo por causa disso vai?

B - hunpf...ñ, ñ vou, deixa

H - ta com raiva, amor?

B - ñ, só tou meio tristinho, eu queria tanto aquelas alianças, me faziam lembrar de tanta coisa boa

H - é, eu sei meu garoto, mas depois eu compro outras q representaram o nosso futuro

B - hum, ta bom, bjinho

H - bjinho, bjinho...

B - ñ demora hj viu?

H - ta, quando eu acabar aqui, eu vou te buscar, tenho uma surpresa pra vc

B - o q? Me fala, vai, vai!!!

H - ñ né B? Deixe de curiosidade, depois vc verá

B - ain!!! vaaaaaaaaaaaaaaaaaai, me conta vai!!!

H - hahahaha, ñ

B - então pq disse q ia me fazer surpresa se ñ vai contar o q é?

H - pq vc acha q eu fiz isso?

B - ain q ódio de vc!!!

H - hahhahhahahaha hum, bobo, beijoooo

B - beijo (choramingando)


Outro dia



Benjamim - ai q gelado!!!


Henrique - é por causa do condicionador de ar


No dia seguinte a visita à casa dos pais do Henrique, ele insistiu em me examinar para ver se ñ tinha ficado alguma "sequela" da barata intrusa no meu ouvido. Levei os exames, ele conferiu, viu q ñ tinha nada, mas mesmo assim ele pediu novos exames...


B - Rique, isso faz mais ou menos 2 anos, deixa pra lá

H - é justamente pq faz tanto tempo q é bom ñ deixar passar... Ah vai, ñ vai te custar nada

B - só o meu tempo q é escasso!!!

H - se der problema depois? Como fica o seu precioso tempo? hã? me fala!!

B - ta, ta

H - e vc ainda com história de fazer arquitetura

B - é mas eu ñ sei se...AI QUE GELADO ESSE TROÇO!!!

O Henrique estava introduzindo aqueles aparelhinhos dos quais eu ñ sei o nome q se enfia no ouvido pra ver ñ sei o q!!! Nós estávamos no consultório dele. Ele estava preocupado com esse caso da barata. Ele ñ era só o médico precavido, ele era o médico precavido q me amava...

H - deixa de frescura

B - aff...enfim, mas eu ñ sei ainda se vou fazer pq tem muito cálculo, quer dizer, provavelmente tem e vc sabe q eu e os números ainda ñ fomos apresentados com as devidas honras

H - mas vc vai mesmo fazer?

B - ai, ñ sei, Rique, vou ver aí... Tem um curso de design q tbm quero fazer, tem o concurso de fotografia q eu tava afim de participar...ah!! tbm tem o concurso de poesias. O pessoal tava dando uma força pra eu inscrever uma poesia minha

H - vc acha q dá conta?

B - no fim, serviço social ñ me serviu muito e depois eu descobrir q o meu negoço é criar, desenhar, escrever, pintar o sete!!!

H - contanto q entre pintar o sete e trabalhar vc tenha tempo pra mim...tudo certo!

B - bobo!!!

H - vê se ñ se atrasa hj pro jantar tá? (tirando o troço do meu ouvido)

B - tá bom. Posso descer da maca?

H - aham (guardando o instrumento)

B - bem, então vou indo

H - ôôô, q pressa!!! Pera um pouquinho q a gente ainda ñ batizou o meu consultório

B - hahahaha, ta maluco? Agora ñ! Hj ñ!


H - hum, quer dizer q vc ta me recusando? (me abraçando)

B - ñ, Rique, para, hahahaha, maníaco!!!


Nos beijamos rápido...


B - ta bom, tou indo

H - às 21hs

B - às 21hs em ponto


Saí suspirando e ainda ñ acreditando q estávamos juntos a mais de uma semana. Tanto tempo longe um do outro... Era manhã e fui bater meu ponto no trabalho. Trabalhava na assistência universitária voluntariamente. Ás nove da noite eu já o esperava, ñ tardou e ele chegou...


B - aonde vamos?

H - antes eu queria dar uma palavrinha com o Vagner

B - pq?

H - ah, pq ele é seu amigo, te abrigou na casa dele e a gente ainda ta brigado desde aquela época. Chama ele pra mim?


Eu e a Ana ficamos na cozinha e de lá não dava pra escutar nada. Só me lembro de os 2 chegarem juntos e com as pazes feitas. Saímos no carro dele...


B - ah, foi muito lindinho o q vc fez hj!!!

H - é, tava chata aquela situação

B - pois é...então, onde vamos?

H - um restaurante aí!

B - e esse restaurante tem nome?

H - mas é chato!!!

B - chato é vc!!!


Chegamos. Era um lugar lindo, uma chácara onde cada mesa era afastada da outra e ñ tinha energia elétrica. Cada mesa tinha uma vela e o clima era bem especial. As paredes eram adornadas com tijolos à amostra, como se fosse as ruínas de uma fazenda antiga do tempo do Brasil-Colônia. Super romântico. Chato foi ver q algumas pessoas olhavam com desprezo pra gente, mas quem disse q eu estava ligando? Ñ naquela noite, ñ naquele momento tão mágico. Algumas até saíram do restaurante, mas tudo o q importava eram as estrelas que enfeitavam o céu e os olhos do Henrique que, naquela escuridão, se confundia com elas...


B - ai q lugar lindo!

H - faz muito tempo q eu descobri esse lugar, mas nunca tinha vindo

B - pq?

H - ah, ñ queria vir sozinho

B - ah pq vc ñ veio com... er...enfim, vamos pedir?

H - vamos hehe, só vc pra me fazer rir da desgraça alheia

H - o q quer de sobremesa?

B - a minha surpresa


H - q surpresa?

B - vamos, Rique, deixa de me enrolar, cadê o q vc me prometeu?


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Meus amores, por hoje é só, mas axo que ja da pra imaginar o que vai acontecer, me dei conta que tem pouca coisa pra acabar, vão se livrar de mim hehehehhe. Minha galera, amo muito vocês, muito obrigado por tudo, por toda ajuda, não sei como agradecer a vocês, a força, os emais mandados a mim perguntando do blog, mas ja voltamos, no domingo continuo o conto, sem falta.

2 comentários:

Unknown disse...

Uhum... não vejo a hora da continuação... super animado pra saber onde irão parar...
Bjs e super contente pelo retorno

Anônimo disse...

De volta!!! Que bom que você resolveu o problema.

Beijão, Rafa.