10 de dezembro de 2008

O Médico - PArte 33

Ola meu povo, vamos a mais um pouquinho do Médico


Benjamim disse...
faz tempo q eu mesmo não comento aqui. Mas ando muito ocupado, infelizmente. Paulo e Rafa sabem disso... eu só queria deixar um beijo, agradecer o carinho dos blogueiros e dos leitores. Dizer tbm q tenham um pouco de paciência quanto as postagens. Viver no mundo real é dificil e conciliar mundo real com o virtual é mais ainda. Tenho certeza q os meninos não fazem isso por mal. Sobre essa ultima postagem...bem, eu releio e dá aquela pontada de sofrimento do passado. É trsite.
Beijos para os leitores e blogueiros



Resposta: Tranquilo Ben, você DEVE cuidar mais de vc. Você mais que ninguém sabe como é conciliar isso hehehheh. Ben, é triste, mas o que aconteceu foi um pouco estranho hehehhe (vcs ja saberão o que aconteceu). Bjs e obrigado por visitar o blog, sabe que é VIP né.


Juliano disse...
Oi Rafa, infelizmente vc entendeu tudo errado o que eu disse... Pq normalmente entendemos tudo pelo lado negativo? Bem, nao vou ficar aqui me explicando, mas o resumo é.... nao se deixe levar pelos pedidos dos leitores de mais postagens.... poste apenas quando der sem pressao e stress. Paz pra vc




Resposta: Ja está explicado, problema resolvido.




O Médico - Parte 33


Era óbvio q ele ficava mexido de estar perto de mim, eu só ñ sabia se era pelos velhos tempos ou se era pelo medo de eu o desmascará-lo. Ele tava indo embora, mas, de repente, eu sinto uma dor absurda no meu ouvido, como se tivessem colocado ácido sulfúrico dentro. Foi uma dor como nunca senti, me deixou em transe e sem forças até mesmo pra ficar de pé. O sangue começou a escorrer de dentro da orelha direita pra fora...

B - (caido no chão da calçada) RIQUEEEEEEEEEEEE, ME SOCORRE!!!



************************** Continuando ****************************



Eu só lembro de ter sentido uma dor imens dentro do ouvido direito, do chão que se aproximara do meu rosto e das palmas das minhas mãos tocando a calçada fria daquela madrugada. Não lembro de mais nada. As lembranças apagam-se aqui e só retornam para um teto azul. Eu vi um vulto branco passando por mim, quando meus olhos começaram a abrir. Era a enfermeira, uma mulher gorda e ruiva. Quando ela percebeu q eu ja me animava, chamou alguém... adivinhem quem (?), sim, o Henrique. Ele se aproximou da maca, que estava num quarto com mais 8 ou 12 macas...

Henrique - se sente bem?
Benjamim - onde estou?
H - ta doendo o seu ouvido?
B - q dia é hj?

Chega o médico da ala e me faz as mesmas perguntas que o Henrique e obtem as mesmas respostas. Depois de um novo cochilo, eu percebo q a minha orelha esta toda enfaixada e q aquela dor ainda persistia, mas com menor intensidade, eu nem conseguia raciocinar. A primeira coisa que vejo são os outros pacientes nas outras macas. Alguem começa a chamar por um "Moço" e o Henrique aparece...

H - vc ta legal?
B - melhor, mas ainda doi. O q aconteceu?
H - nem sei como te falar isso...
B - mas vai falar!
H - é melhor o médico falar
B - ñ Henrique, me fala você


Ele fica todo sem jeito e abaixando a cabeça, só me deixando mais nervoso a cada segundo que passava. O que será q estava me acontecendo?

H - é melhor eu chamar o médico

Quando o médico finalmente chegou, eu fui logo perguntando:

B - fala doutor, o q houve?
Médico - vc sofreu um pequeno sangramento dentro do ouvido, mas ñ foi nada demais, a pele q foi cortada é bem superficial
B - mas pq eu sangrei?
H - eu nem sei como falar isso, mas...bem, uma barata entrou dentro do seu ouvido e depositou seus ovos dentro do seu ouvido
B - hã? Ta brincando ñ é?
M - ñ, tinha uma ninhada de baratinhas dentro do seu ouvido e ja estavam corroendo a pele, por sorte, nenhuma delas entrou, ficaram só na parte mais externa

Eu senti um nojo, um asco enorme. Imaginem isso!!! Nem queria acreditar que era verdade. O Henrique ficou do lado do médico, escutando o q ele dizia. Me senti sujo...

M - vc dormiu em algum lugar propício para baratas?
B - bem...ñ sei
H - vc ta morando em casa, Benjamim?
B - eu...? Ah, ja sei, é q eu tou dormindo no restaurante, debaixo do balcão, deve ter sido isso
H - pq vc ta dormindo lá?
B - coisas minhas
H - doutor, dá pra gente conversar sozinhos? (pediu gentilmente, o médico saiu) fala, o q houve?
B - ja disse: nada q lhe diz respeito

H - tudo bem, eu chamei o Vagner, ñ sabia se vc tava morando em casa, ai resolvi ligar pra ele
B - e desde de quando vc tem o nº dele?
H - peguei no seu celular
B - muita ousadia da sua parte fazer isso!
H - foi pra te ajudar, mas se vc preferiria q eu te deixasse la no chão...
B - ñ seja dramático, o Vagner ñ ta vindo? Ótimo, pode voltar pra...como é mesmo o nome dela?...ah sim, Débora. Pode voltar pra Débora q agora eu estou bem, obrigado por me ajudar, mas agora vc ta dispensado
H - ok! Tou indo então...parece q ta tudo bem com vc né? Durmindo debaixo de um balcão!
B - ja disse q ñ é da sua conta
H - seu namorado ñ deve ta sabendo disse né?
B - hã?
H - vc deve ta namorando com alguém ñ é?
B - jogando a isca pra ver se sou fisgado?
H - eu ñ, deixe pra lá
B - é, va embora, vc deve ter coisas pra fazer

Ele ficou me olhando com uma cara de sono, ajeitou o paletó no corpo e disse um "Tchau" sem graça.


Dias se passaram e tudo o que rolava na boca das pessoas era a barata parideira q inventara de pôr os seus ovos no meu ouvido: "Doeu muito?", "Era grande?", "como vc ñ sentiu ela entrando?", "como foi isso?"... Felizmente algumas pessoas ñ me importunavam com isso...

Érique - oi
B - oi
É - eu queria q vc pedisse pro seu Amilton me dispensasse hj
B - pq?
É - ah, tou cansadão Benjamim
B - cansado de que?
É - de trabalhar né Benjamim?
B - eita Érique, ñ faz nem 2 semanas q vc ta aqui
É - acha pouco?
B - faz um pouco mais de 1 ano q estou aqui
É - caraca, ñ sei como aguenta isso?
B - se eu aguento, vc tbm aguenta, ainda mais vc q é mais forte do q eu.

Me virei de costas e continuei a organizar a mesa de taças. Ele ficou parado atras de mim e ñ disse palavra. De repente, ele quebra esse silêncio:

É - vc notou q sou mais forte?
B - hã?
É - vc disse q eu sou forte... ta reparando em mim agora?
B - ñ seja convencido, Érique, ñ seja mais um playboy ridículo
É - eu só falei q vc notou o meu corpo...

Ele saiu e ficou me encucando. Eu fiquei pensndo nas palavras dele. Fazia tempo q eu me decretara morto depois do Henrique. Eu só tinha cabeça para trabalho e faculdade. O Henrique havia me sepultado, parecia um morto-vivo. Foi estranho e, ao mesmo tempo, perturbador aquele "flerte"! Ele era charmoso, o tipo de cara q ta faz pensar no q ele está pensando e q te faz se perder nas palavras dele. Ele tinha lábia.


Mas eu tava fechado para essas coisas. Talvez sexo, uns beijos, uns abraços, mas nada mais q isso. Servimos normalmente e, depois do trabalho árduo, fomos todos para o vestiário tomar banho e trocar de roupa para ir pra casa, mas como eu sou coordenador, eu tinha ficar e me certificar da normalidade da noite. Dei umas vistoradas em alguns ambientes antes de fechar e fui pro vestiário...

B - ainda aqui?
É - tou me trocando, calma
B - tou calmo
É - hj parecia q vc tava me dando uma bronca, mais cedo
B - ñ era bronca, quem sou eu? Mas vc deve compreender q vc trabalha nas mesmas condições q os outros e eles ñ reclamam e pq vc reclama?
É - ah, mas é q... sei lá, eu ñ gosto de saber q vc ta com raiva de mim
B - mas eu ñ tou com raiva de vc
É - ñ pareceu... Fiquei com medo!
B - bobagem. Olha só, agiliza ai pra eu fechar tudo
É - ta bom

Eu tava saindo e ia dar uma passada na cozinha de novo...

É - BENJAMIM!!!!
B - q foi cara? Aconteceu alguma coisa
É - vem cá

B - fala
É - me beija?!


********************** Continua **********************


Bom gente, por hoje é só, mas virão que as coisas mudaram né, ainda tem muita água pra rolar. Pensem no que vai acontecer. Bjs

2 comentários:

Anônimo disse...

E ae? Vai parar pras festas ou vai continuar postando?
:p :p :p

Anônimo disse...

Queridos, bom dia!

Tenho um inquietamento e vou dividir com vocês, a última postagem no blog foi em 10.12.08, hoje é dia 17.12.08, para a velocidade na qual vivemos hoje, isso chega a ser uma eternidade, pelo menos para mim. Considerando que na última postagem não houve capítulo do conto, mais tempo ainda. Tenho percebido um desinteresse da minha parte em voltear aqui pelo blog, e quando venho tipo, uma semana depois que andei pela última vez, não encontro nenhuma novidade, só estou "correndo atrás" porque acho o blog legal. Já vi muitos outros que enveredaram pelo mesmo caminho e a consequência foi o FIM. Bem, espero que esta não seja a intenção de vocês, vamos dar um up no espaço. Obrigado.