Anônimo disse...
Caraio! Fiquei de pau duro até!
Resposta: Essa foi Mara, mas sei como é eheheh
Benjamim disse...
adorei a foto de natal!!!! hahahaha beijos rafinha, te adoro, cê sabe né?
Resposta: Benheeee, te amamos viu, sabe disso
Anônimo disse...
Opa, td bom com vcs do blog?
Entao cara.. apesar do blog ser seu, e eu ser um mero leitor, acho q seriedade para com os leitores dele tem que existir.
Imagino todos os problemas que vcs podem passar, porém, quando se cria essa relação de fidelização e clientela, tem que haver comprometimento e organização. Nada que vcs sejam obrigados a ter, entretanto, a nossa vinda e lida do conto no blog, pode ser prazerosa, mas não é vital e essêncial, por melhor que o conto seja.
Acho que não cabe a mim a editoração do conto e blog, mas, se fosse eu, faria diferente.
Com todos os acontecimentos, o conto e o blog passam a ser desinteressantes, e as reclamações de vcs quanto a nossa freqüencia aqui, ilógica.
Espero, como leitor assíduo, compreensão e modificações da parte de vocês.
Obrigado.
Resposta: Olá anônimo, muito obrigado pelo comentário. Cara, acontece o seguinte, tenho este blog a três anos, aconteceu uma vez de eu postar por obrigação, não deu certo, dei um tempo no blog e recomecei aqui. O blog eu uso como uma distração, você está certo que tenho um compromisso com vocês, tenho uma fidelidade, por conta do blog conheci pessoas maravilhosas, que fazem parte da minha vida, como exemplo, o Paulinho, mas também, não posso deixar que a vida virtual atrapalhe a pessoal, sei como é chato entrar num blog e não ter atualização, eu sou um leitor também, mas não tem dado. Há muito tempo que não deixo vocês na mão desta forma, estava sempre postando, mas por agora noa tenho tido muito tempo. sei que o blog precisa de mudanças, tenho inumeros planos, mas eu tenho net discada, meu pc vai fazer 10 anos, então... Sei que vocês nao têm culpa de nada, mas eu vou fazer o que puder. Eu disse que postaria na sexta ou sábado, nao deu, então posto agora. Quero criar um layout legal pro blog, quero por novos videos no blog, mas também eu pergunto o que querem e muitos nao falam, todas as evzes que perguntei, até hoje só tive 1 resposta, então é uma situação chata, mas eu vou fazer o que puder, NÃO vou postar forçado, tenho um compromisso com vocês, vou honrar, mas não vou deixar isso atrapalhar minha vida pessoal.
Obrigado, desculpe qualquer transtorno e se quiser, volte sempre. Rafa
Juliano disse...
Só digo uma coisa, esses anônimos não tão com nada.... clientela? vc pagou o rafa pra postar pra vc? Pq eu nao paguei nao, ele posta qndo der... Se bem que o anônimo de pau duro me fez rir bastante. Rafa, saudade demais cara, some assim nao, viu? Paulinho, isso vale pra vc tb! bjao pra vcs dois em especial e pra todos os leitores do bolg, menos pro anônimo chato, hehehehehe.
Resposta: Ola Ju, não é assim, ele tem a opinião, colocou em pratos limpos, deu sua opinião, ele tem esse direito, como já disse, aqui é um blog democrático, eu nunca vou maltratar ou deixar de falar de uma critica construtiva ou destrutiva, a casa é aberta a todos. Ju, depois quero falar com você tá, mas o foda é que nem tenho ligado o pc, falta de tempo é uma porra heheheh. menino, nem sei de Paulinho, sumiu o menino. Mas valeu nêgo, obrigado pelo coment
Caraio! Fiquei de pau duro até!
Resposta: Essa foi Mara, mas sei como é eheheh
Benjamim disse...
adorei a foto de natal!!!! hahahaha beijos rafinha, te adoro, cê sabe né?
Resposta: Benheeee, te amamos viu, sabe disso
Anônimo disse...
Opa, td bom com vcs do blog?
Entao cara.. apesar do blog ser seu, e eu ser um mero leitor, acho q seriedade para com os leitores dele tem que existir.
Imagino todos os problemas que vcs podem passar, porém, quando se cria essa relação de fidelização e clientela, tem que haver comprometimento e organização. Nada que vcs sejam obrigados a ter, entretanto, a nossa vinda e lida do conto no blog, pode ser prazerosa, mas não é vital e essêncial, por melhor que o conto seja.
Acho que não cabe a mim a editoração do conto e blog, mas, se fosse eu, faria diferente.
Com todos os acontecimentos, o conto e o blog passam a ser desinteressantes, e as reclamações de vcs quanto a nossa freqüencia aqui, ilógica.
Espero, como leitor assíduo, compreensão e modificações da parte de vocês.
Obrigado.
Resposta: Olá anônimo, muito obrigado pelo comentário. Cara, acontece o seguinte, tenho este blog a três anos, aconteceu uma vez de eu postar por obrigação, não deu certo, dei um tempo no blog e recomecei aqui. O blog eu uso como uma distração, você está certo que tenho um compromisso com vocês, tenho uma fidelidade, por conta do blog conheci pessoas maravilhosas, que fazem parte da minha vida, como exemplo, o Paulinho, mas também, não posso deixar que a vida virtual atrapalhe a pessoal, sei como é chato entrar num blog e não ter atualização, eu sou um leitor também, mas não tem dado. Há muito tempo que não deixo vocês na mão desta forma, estava sempre postando, mas por agora noa tenho tido muito tempo. sei que o blog precisa de mudanças, tenho inumeros planos, mas eu tenho net discada, meu pc vai fazer 10 anos, então... Sei que vocês nao têm culpa de nada, mas eu vou fazer o que puder. Eu disse que postaria na sexta ou sábado, nao deu, então posto agora. Quero criar um layout legal pro blog, quero por novos videos no blog, mas também eu pergunto o que querem e muitos nao falam, todas as evzes que perguntei, até hoje só tive 1 resposta, então é uma situação chata, mas eu vou fazer o que puder, NÃO vou postar forçado, tenho um compromisso com vocês, vou honrar, mas não vou deixar isso atrapalhar minha vida pessoal.
Obrigado, desculpe qualquer transtorno e se quiser, volte sempre. Rafa
Juliano disse...
Só digo uma coisa, esses anônimos não tão com nada.... clientela? vc pagou o rafa pra postar pra vc? Pq eu nao paguei nao, ele posta qndo der... Se bem que o anônimo de pau duro me fez rir bastante. Rafa, saudade demais cara, some assim nao, viu? Paulinho, isso vale pra vc tb! bjao pra vcs dois em especial e pra todos os leitores do bolg, menos pro anônimo chato, hehehehehe.
Resposta: Ola Ju, não é assim, ele tem a opinião, colocou em pratos limpos, deu sua opinião, ele tem esse direito, como já disse, aqui é um blog democrático, eu nunca vou maltratar ou deixar de falar de uma critica construtiva ou destrutiva, a casa é aberta a todos. Ju, depois quero falar com você tá, mas o foda é que nem tenho ligado o pc, falta de tempo é uma porra heheheh. menino, nem sei de Paulinho, sumiu o menino. Mas valeu nêgo, obrigado pelo coment
Marco Mastronelli
Por onde anda esse cara? Todos sabem que fez alguns ensaios nu, participou de uma das edições da Casa dos Artistas, onde foi o terceiro eliminado

Rumores dizem que ele fez um fime pornô, nunca vi e nem sei de nome, mas já achei algumas fotos, dele atuando, e também participará de um episódio do seriado dos EUA, CSI Miami. Mas a pergunta que fica no ar: Será que teremos mais ensaios dele, pois todos sabemos que quando conseguem certos trabalhos, certos artistas tomam asco dos seus antigos trabalhos.
Abaixo está uns vídeos do Marco na Casa dos Artistas, juntos com Taiguara Nazaret, Mateus Carrieri e Alexandre Frota, são muito bons
Casa dos Artistas 1 (11 Mb)
Casa dos Artistas 2 (10 Mb)
Casa dos Artistas 3 (12 Mb)
Casa dos Artistas 1 (11 Mb)
Casa dos Artistas 2 (10 Mb)
Casa dos Artistas 3 (12 Mb)
As fotos que encontrei do filme pornô dele.
O Médico - Parte 35
Essa menina q ele tava pegando era (vejam vocês) casada. Uma noite, o marido dela q ja sabia da história toda, foi no show do meu primo. Eu ñ trabalho no sábado, soube pelo seu Amilton e os garçons. Eles começaram a tocar e depois da 2ª música, uma latinha de cerveja cheia e nem tava aberta ainda foi atirada na cabeça do meu primo. Eu me divirto imaginando a cena (será q eu sou do mal?). Ai o meu primo desce do palco e grita "Quem foi o palhaço?" ai o corno grita "Fui eu pq?". Minha gente, disseram q o homem dava 2 do meu primo. Eu ja falei o nome do meu primo aqui? Filipe o nome do encosto. Ai os dois se degladiaram, os caras da banda desceram e forma ajudar só q o corno ñ tinha ido sozinho, o cara foi com a turma da academia, um bando de pitboys (acho q nessa época nem se falava nesse termo, mas os marginais ja existiam desde essa época) ai foi quebra-pau miserável. Um monte de gente machucada. Deu nos jornais e tudo. Ai, o Filipe foi demitido, mas a banda poderia ficar se ela arrumasse outro vocalista. O meu primo estava jurando q a banda ñ ia trocá-lo pq eles eram "amigos". Preciso dizer o q aconteceu depois? Ai, ai, ri tanto nesse dia. Eu passei a semana rindo (eu sou muito malvado gente?). Por sorte o seu Amilton ñ me deu bronca, só me avisou q ele tinha sido demitido e eu dei o maior apoio. O ano foi passando, o aniversário do Henrique foi chegando e eu lembro q eu fiquei bem melancólico nesse dia. Mas passou. O do Érique tbm foi chegando e ja fazia 1 mês q ele trabalhava no restaurante. Lembro q a gente comemorou no dia seguinte pq ele passou o dia com a família e amigos. Pois é, ele ñ era assumido. Na minha universidade, os espaços públicos são liberados para festas e manifestações culturais. A turma de medicina estava promovendo uma festa pra angariar fundos para a formatura q ja era no ano seguinte, em 2003. Foi 1 semana de festa e eles conseguiram arrecadar o q faltava. Adivinhem q buffet eles contrataram?
***********************************************************
Quando eu soube que a comissão oragnizadora da formatura do Henrique contratou o Buffet da mulher do meu patrão, não acreditei. Era tudo o q eu ñ queria agora, era tudo o q eu mais odiaria fazer. Encontrar com o Henrique de novo implicaria no surgimento de diversos sentimentos que eu ñ queria recordar. Ele estaria em um momento grandioso na vida dele, momento esse q merece ser compartilhado com pessoas especiais: o pai, a mãe, os irmãos, os melhores amigos, as pessoas q ele amava e conhecia e, é claro, o companheiro(a) q, por tropeços do destino, ñ era eu. Logo, ele estaria lá, lindo, loiro, feliz, radiante com a nova conquista, compartilhando desse dia com as pessoas mais queridas e eu não era uma delas, mas estaria lá para presenciar isso e da maneira mais humilhante, como garçom. Calma! Eu ñ me arrependo da escolha que fiz, é pq simplesmente esse foi o motivo de nós acabarmos. A bem da verdade, o motivo real foi a arrogância e o humilhação q ele direcionou a mim e, por mais q eu estivesse satisfeito com o meu emprego, essa ñ era a maneira q eu gostaria de estar lá (sevindo), quer dizer, eu ñ gostaria de ir pra lá de nenhum jeito, nem mesmo se eu fosse um dos convidados de um outro formando. A idéia de ir para a festa de formatura da turma de medicina do ano de 2003 me apavorava. "Eu não vou e ponto!", pensei comigo.
Liguei para o seu Amilton e inventei uma semana de prova na semana seguinte da festa e expliquei q precisaria de tempo para estudar e q, logo, eu ñ poderia ir nessa festa, mas estaria no restaurante como de praxe. Ele sempre me apoiou nos estudos, tinha "orgulho" de ter um garçom universitário e, as vezes, me tomava emprestado de exemplo para os filhos mais novos dele. Bem, fui dispensado da grande festa, ainda bem! A festa era mais outra das inúmeras desculpas para q os ricaços industriais da minha cidade exibissem a pompa e mostrassem pra todos q os filhos eram "gente". Eu sempre ouvia falar dessas famílias na sala de aula pelos professores e do desprezo q acabávamos tomando por esse tipo de pessoas e os seus acúmulos de riquezas. Tudo era verticalizado: a grana, patrimônios, bens portáteis de consumo... enfim. Eu tive uma educação quase que socialista/marxista/comunista e, apesar de ñ ser nem um dos 3, até q eu solidarizava com alguns ideais. É claro q isso ñ tem nada a ver com o conto ou com a minha vida (na prática), mas, para se ter idéia, a festa teria coberura de uma emissora de tv a-cabo (super brega, mas era "chic" na época) e alguns convites estavam sendo vendidos. Tudo isso só fez fortalecer ainda mais o meu desejo por ñ ir. Ñ me sentiria a vontade com tudo aquilo. A noite passou e nada mais se comentava sobre o assunto no dia seguinte. Eu lembro vagamente da Ana perguntando se eu estava bem pq eu e o Henrique tinhamos planos de irmos a sua formatura e dançarmos a valsa juntos, eu, é claro, temia por esse dia pq as pessoas, como se fossem da conta delas, tomariam isso como ofensa e eu nem tinha certeza ainda se deveria assumir ou ñ. Mas estava decidido, nós dançariamos juntos a sua valsa. Combinamos diversas coisas tbm, mas ñ me recordo muito bem, lembro de termos combinado de ir para a praia depois da festa, pôr os pés na água e fazer um pedido de futuro. Imaginem como eu estava me sentindo depois desse turbilhão intenso de memórias perdidas por causa de uma simples bandeja de latão.
Benjamim - alô
Voz misteriosa - sou eu
B - eu quem?
VM - ñ reconehce mais a minha voz?
B - Henrique?
Henrique - olha só, ele lembrou
B - o q vc quer?
H - vc ñ foi trabalhar ontem ou ñ é mais garçom?
B - ñ é da sua conta
H - ñ precisa ser tão grosso... como vc está?
B - como se vc se importasse...
H - eu me importo sim
B - fala, Henrique, o q vc quer?
H - pensei q te veria ontem a noite
B - hã? onde?
H - na minha formatura
B - ñ acredito, vc q contratou o buffet?
H - ñ, eu só sugeri
B - suas sugestões são imposições
H - pq ñ foi?
B - ñ fui escalado pra essa festa
H - ñ foi escalado ou vc ñ se escalou?
B - ñ interessa
H - vc ñ vai perguntar como foi?
Eu ñ estava acreditando q o mesmo Henrique que disse q me esqueceria, o mesmo que me pediu garantias de q eu ñ estragaria a sua vida de hétero feliz, agora me ligava como se a gente fosse íntimo. Juro!!! Ñ entendi...
B - como foi o q?
H - a festa!
B - pra q? Eu sei q foi tudo perfeito, vc estava se formando realizando o seu sonho. Agora vc vai se especializar em neurologia, a ñ ser q já tenha mudado de idéia, e vai se casar com uma mulher linda e vai ter a vida perfeita q vc sempre sonhou
H - tbm ñ é assim, a vida ñ é só isso
B - realmente,a vida das pessoas normais ñ são, mas a sua é
H - esse ñ é o Benjamim q eu conheço, vc está tão frio
B - vc merece outro tratamento?
H - pelo menos em nome dos velhos tempos... Quem sabe nós ñ poderiamos ser amigos?
B - vou fingir q ñ ouvi isso...
H - mas e vc, como está?
B - bem
H - e...?
B - e mais nada, só bem, obrigado
H - vc ainda está morando com a sua mãe?
B - ñ, moro só agora
H - jura? aonde?
B - ñ interessa
H - é seguro aí?
B - hã? Como assim? Provavelmente vc deve estar pensando q eu moro em alguma favela, com a mixaria q eu ganho né...?
H - ñ disse isso...
B - sei...(irônico)
H - aonde, B
B - em uma casinha perto do centro
H - o centro é tão grande
B - isso ñ é nenhuma novidade pra mim
H - em q bairro?
B - em um q vc provavelmente ñ conhece
H - vai me diz?
B - pq me ligou? o q vc quer?
H - saber como vc está, se está bem
B - eu ja disse: estou bem, agora pode desligar
H - vc nem perguntou se eu estou bem...(choramingando)
B - e pq eu ia perguntar isso? 1º q isso ñ me interessa, 2º q eu sei q vc está bem, tem uma vida boa...
H - para de falar isso, B
B - para de me chamar de "B", eu ñ gosto
H - vc gostava antes
B - pq ta falando essas coisas? O q vc pretende?
H - eu só queria manter contato
B - para de hipocrisia, pare de me ligar falando como se nada tivesse acontecido
H - aconteceu, mas passou
B - passou mesmo e q bom q passou, e é por isso q eu ñ gostei de vc ter me ligado
H - poxa! Eu liguei na maior boa vontade
B - ta, Como vc está?
H - estou indo, caminhando, levando a vida, vc sabe...
B - pois é, eu sei, agora q eu sei q vc ta bem e q vc sabe q eu estou bem, desliguemos né? Tchau!
H - ESPERA B!!!
B - o q vc ainda quer?
H - conversar
B - sobre...?
H - ah, sei lá, a vida, esse tempo q a gente ñ se falou
B - pq vc ñ vai praticando o bate-papo com a Débora? Depois de casados é o q vc mais vai fazer
H - para com isso, Benjamim, tou te pedindo!!!
B - vc esqueceu q me pediu pra eu te esquecer q vc faria o mesmo?
H - deixa isso pra lá
B - é fácil dizer isso depois de feito né?
H - nem parece q a gente se amou daquele jeito
Senti um arrepio quando o ouvi falando isso. Aquela voz rouca, triste e saudosa me falando de amor, me fazendo lembrar dos velhos tempos. Como eu queria... Enfim, esquece!!!
B - ñ acredito hahahhahahahahahahahahahahahaha faz-me rir!
H - ñ entendi o seu desprezo
B - entendeu sim, só ñ quer acreditar pq vc nunca levou um "não" na vida
H - vc realmente ñ é mesma pessoa dócil de antes
B - se dócil quer dizer manipulável no seu dicionário, então, realmente, eu ñ sou mais
H - perdi meu tempo ligando pra vc
B - olha só! Depois eu q sou o grosso ñ é?
H - entenda como quiser, eu só liguei pra fazer um agrado, se vc é ignorante o bastante para se desfazer da minha cortesia, ótimo, se foda!
B - pois é, eu ñ poderia esperar nada mais nojento de alguém q pagava os coleguinhas na escola para serem seus amigos
H - ..............................................
B - isso mesmo, desligue na minha cara, desgraçado!
Essa história do passado, que ele me contou por acaso um dia, sempre o chateava. Ele odiava sentir q ñ era querido, amado, mas ele ñ aprendera a cativar o carinho das pessoas de outra forma e isso o fazia ficar furioso. Lembro de ouvir o Henrique por diversas vezes falando de como ele ficava triste em desconfiar se as pessoas ao seu lado estavam ali pq o queriam bem ou por interesse. Eu, nesse tempo separados, fiquei imaginando como ele deve ter se sentido, sem a certeza d q alguem o amava verdadeiramente. Ele sempre fou muito carente, daquelas carências de dar dó. Ele só queria amigos de verdade, pessoas queridas e amores fraternos... enfim, ele queria ñ se sentir desprezado. Eu tinha pena dele. Depois desse telefonema, o ano de 2003 ñ me deu mais notícias do Henrique. Mas o Érique estava a todo o vapor durante esse ano. Ele aprontou muito durante os primeiros meses do ano e o pai del o obrigou a trabalhar por mais tempo no restaurante. Mais tempo do q o previsto. Saíamos quase toda a sexta feira. O meu primo galinha (a pedidos) levou um pé na bunda da noiva dele pq foi expulso da banda e pq ñ procurava mais emprego e pq tinha ficado um grosseirão pro lado dela. Aí, depois de ela confirmar uns chifres q ela tinha levado, ñ teve jeito, ela o deixou. O pilantra teve a audácia de me ligar aos prantos, chorando como um bebê, implorando pra eu pedir pro seu Amilton pra ele o devolver o emprego mas eu disse q ñ. A mãe dele veio aqui em casa dizer q o coitadinho estava deprimido, estava em casa perambulando, trancado no quarto como se fosse o fim do mundo...blá, blá, blá e a minha mãe ligou pedindo pra eu dar uma força, mas eu fiz como Amy Winehouse: NO! NO! NO! Voltando ao Érique, ele estava me fazendo esquecer as mágoas, apesar de q parecia q a gente ñ estava em um relacionamneto firme. Ele ñ queria se assumir e eu, óbviamente, respeitava isso. Mas ele me chamava pra ir nas baladas gays e eu ñ curtia muito pq é uma pegação desinibida q eu ñ tou acostumado. Eu até ia e por vezes a gente ficava deitado no sofá da boate se pegando enquanto um outro casal ao lado transava descaradamente. Ele curtia olhar e até mesmo passar a mão e por vezes tbm ele me "convidava" a participar, mas, definitivamente, esse ñ era o meu estilo. Mas tudo ia bem na cama, afinal, o nosso "relacionamento" se limitava a isso.
Uma noite, eu estava arrumando a mesa de taças do buffet em um salão de festas na cidade. De repente...
***********************************************************
Quando eu soube que a comissão oragnizadora da formatura do Henrique contratou o Buffet da mulher do meu patrão, não acreditei. Era tudo o q eu ñ queria agora, era tudo o q eu mais odiaria fazer. Encontrar com o Henrique de novo implicaria no surgimento de diversos sentimentos que eu ñ queria recordar. Ele estaria em um momento grandioso na vida dele, momento esse q merece ser compartilhado com pessoas especiais: o pai, a mãe, os irmãos, os melhores amigos, as pessoas q ele amava e conhecia e, é claro, o companheiro(a) q, por tropeços do destino, ñ era eu. Logo, ele estaria lá, lindo, loiro, feliz, radiante com a nova conquista, compartilhando desse dia com as pessoas mais queridas e eu não era uma delas, mas estaria lá para presenciar isso e da maneira mais humilhante, como garçom. Calma! Eu ñ me arrependo da escolha que fiz, é pq simplesmente esse foi o motivo de nós acabarmos. A bem da verdade, o motivo real foi a arrogância e o humilhação q ele direcionou a mim e, por mais q eu estivesse satisfeito com o meu emprego, essa ñ era a maneira q eu gostaria de estar lá (sevindo), quer dizer, eu ñ gostaria de ir pra lá de nenhum jeito, nem mesmo se eu fosse um dos convidados de um outro formando. A idéia de ir para a festa de formatura da turma de medicina do ano de 2003 me apavorava. "Eu não vou e ponto!", pensei comigo.
Liguei para o seu Amilton e inventei uma semana de prova na semana seguinte da festa e expliquei q precisaria de tempo para estudar e q, logo, eu ñ poderia ir nessa festa, mas estaria no restaurante como de praxe. Ele sempre me apoiou nos estudos, tinha "orgulho" de ter um garçom universitário e, as vezes, me tomava emprestado de exemplo para os filhos mais novos dele. Bem, fui dispensado da grande festa, ainda bem! A festa era mais outra das inúmeras desculpas para q os ricaços industriais da minha cidade exibissem a pompa e mostrassem pra todos q os filhos eram "gente". Eu sempre ouvia falar dessas famílias na sala de aula pelos professores e do desprezo q acabávamos tomando por esse tipo de pessoas e os seus acúmulos de riquezas. Tudo era verticalizado: a grana, patrimônios, bens portáteis de consumo... enfim. Eu tive uma educação quase que socialista/marxista/comunista e, apesar de ñ ser nem um dos 3, até q eu solidarizava com alguns ideais. É claro q isso ñ tem nada a ver com o conto ou com a minha vida (na prática), mas, para se ter idéia, a festa teria coberura de uma emissora de tv a-cabo (super brega, mas era "chic" na época) e alguns convites estavam sendo vendidos. Tudo isso só fez fortalecer ainda mais o meu desejo por ñ ir. Ñ me sentiria a vontade com tudo aquilo. A noite passou e nada mais se comentava sobre o assunto no dia seguinte. Eu lembro vagamente da Ana perguntando se eu estava bem pq eu e o Henrique tinhamos planos de irmos a sua formatura e dançarmos a valsa juntos, eu, é claro, temia por esse dia pq as pessoas, como se fossem da conta delas, tomariam isso como ofensa e eu nem tinha certeza ainda se deveria assumir ou ñ. Mas estava decidido, nós dançariamos juntos a sua valsa. Combinamos diversas coisas tbm, mas ñ me recordo muito bem, lembro de termos combinado de ir para a praia depois da festa, pôr os pés na água e fazer um pedido de futuro. Imaginem como eu estava me sentindo depois desse turbilhão intenso de memórias perdidas por causa de uma simples bandeja de latão.
Benjamim - alô
Voz misteriosa - sou eu
B - eu quem?
VM - ñ reconehce mais a minha voz?
B - Henrique?
Henrique - olha só, ele lembrou
B - o q vc quer?
H - vc ñ foi trabalhar ontem ou ñ é mais garçom?
B - ñ é da sua conta
H - ñ precisa ser tão grosso... como vc está?
B - como se vc se importasse...
H - eu me importo sim
B - fala, Henrique, o q vc quer?
H - pensei q te veria ontem a noite
B - hã? onde?
H - na minha formatura
B - ñ acredito, vc q contratou o buffet?
H - ñ, eu só sugeri
B - suas sugestões são imposições
H - pq ñ foi?
B - ñ fui escalado pra essa festa
H - ñ foi escalado ou vc ñ se escalou?
B - ñ interessa
H - vc ñ vai perguntar como foi?
Eu ñ estava acreditando q o mesmo Henrique que disse q me esqueceria, o mesmo que me pediu garantias de q eu ñ estragaria a sua vida de hétero feliz, agora me ligava como se a gente fosse íntimo. Juro!!! Ñ entendi...
B - como foi o q?
H - a festa!
B - pra q? Eu sei q foi tudo perfeito, vc estava se formando realizando o seu sonho. Agora vc vai se especializar em neurologia, a ñ ser q já tenha mudado de idéia, e vai se casar com uma mulher linda e vai ter a vida perfeita q vc sempre sonhou
H - tbm ñ é assim, a vida ñ é só isso
B - realmente,a vida das pessoas normais ñ são, mas a sua é
H - esse ñ é o Benjamim q eu conheço, vc está tão frio
B - vc merece outro tratamento?
H - pelo menos em nome dos velhos tempos... Quem sabe nós ñ poderiamos ser amigos?
B - vou fingir q ñ ouvi isso...
H - mas e vc, como está?
B - bem
H - e...?
B - e mais nada, só bem, obrigado
H - vc ainda está morando com a sua mãe?
B - ñ, moro só agora
H - jura? aonde?
B - ñ interessa
H - é seguro aí?
B - hã? Como assim? Provavelmente vc deve estar pensando q eu moro em alguma favela, com a mixaria q eu ganho né...?
H - ñ disse isso...
B - sei...(irônico)
H - aonde, B
B - em uma casinha perto do centro
H - o centro é tão grande
B - isso ñ é nenhuma novidade pra mim
H - em q bairro?
B - em um q vc provavelmente ñ conhece
H - vai me diz?
B - pq me ligou? o q vc quer?
H - saber como vc está, se está bem
B - eu ja disse: estou bem, agora pode desligar
H - vc nem perguntou se eu estou bem...(choramingando)
B - e pq eu ia perguntar isso? 1º q isso ñ me interessa, 2º q eu sei q vc está bem, tem uma vida boa...
H - para de falar isso, B
B - para de me chamar de "B", eu ñ gosto
H - vc gostava antes
B - pq ta falando essas coisas? O q vc pretende?
H - eu só queria manter contato
B - para de hipocrisia, pare de me ligar falando como se nada tivesse acontecido
H - aconteceu, mas passou
B - passou mesmo e q bom q passou, e é por isso q eu ñ gostei de vc ter me ligado
H - poxa! Eu liguei na maior boa vontade
B - ta, Como vc está?
H - estou indo, caminhando, levando a vida, vc sabe...
B - pois é, eu sei, agora q eu sei q vc ta bem e q vc sabe q eu estou bem, desliguemos né? Tchau!
H - ESPERA B!!!
B - o q vc ainda quer?
H - conversar
B - sobre...?
H - ah, sei lá, a vida, esse tempo q a gente ñ se falou
B - pq vc ñ vai praticando o bate-papo com a Débora? Depois de casados é o q vc mais vai fazer
H - para com isso, Benjamim, tou te pedindo!!!
B - vc esqueceu q me pediu pra eu te esquecer q vc faria o mesmo?
H - deixa isso pra lá
B - é fácil dizer isso depois de feito né?
H - nem parece q a gente se amou daquele jeito
Senti um arrepio quando o ouvi falando isso. Aquela voz rouca, triste e saudosa me falando de amor, me fazendo lembrar dos velhos tempos. Como eu queria... Enfim, esquece!!!
B - ñ acredito hahahhahahahahahahahahahahahaha faz-me rir!
H - ñ entendi o seu desprezo
B - entendeu sim, só ñ quer acreditar pq vc nunca levou um "não" na vida
H - vc realmente ñ é mesma pessoa dócil de antes
B - se dócil quer dizer manipulável no seu dicionário, então, realmente, eu ñ sou mais
H - perdi meu tempo ligando pra vc
B - olha só! Depois eu q sou o grosso ñ é?
H - entenda como quiser, eu só liguei pra fazer um agrado, se vc é ignorante o bastante para se desfazer da minha cortesia, ótimo, se foda!
B - pois é, eu ñ poderia esperar nada mais nojento de alguém q pagava os coleguinhas na escola para serem seus amigos
H - ..............................................
B - isso mesmo, desligue na minha cara, desgraçado!
Essa história do passado, que ele me contou por acaso um dia, sempre o chateava. Ele odiava sentir q ñ era querido, amado, mas ele ñ aprendera a cativar o carinho das pessoas de outra forma e isso o fazia ficar furioso. Lembro de ouvir o Henrique por diversas vezes falando de como ele ficava triste em desconfiar se as pessoas ao seu lado estavam ali pq o queriam bem ou por interesse. Eu, nesse tempo separados, fiquei imaginando como ele deve ter se sentido, sem a certeza d q alguem o amava verdadeiramente. Ele sempre fou muito carente, daquelas carências de dar dó. Ele só queria amigos de verdade, pessoas queridas e amores fraternos... enfim, ele queria ñ se sentir desprezado. Eu tinha pena dele. Depois desse telefonema, o ano de 2003 ñ me deu mais notícias do Henrique. Mas o Érique estava a todo o vapor durante esse ano. Ele aprontou muito durante os primeiros meses do ano e o pai del o obrigou a trabalhar por mais tempo no restaurante. Mais tempo do q o previsto. Saíamos quase toda a sexta feira. O meu primo galinha (a pedidos) levou um pé na bunda da noiva dele pq foi expulso da banda e pq ñ procurava mais emprego e pq tinha ficado um grosseirão pro lado dela. Aí, depois de ela confirmar uns chifres q ela tinha levado, ñ teve jeito, ela o deixou. O pilantra teve a audácia de me ligar aos prantos, chorando como um bebê, implorando pra eu pedir pro seu Amilton pra ele o devolver o emprego mas eu disse q ñ. A mãe dele veio aqui em casa dizer q o coitadinho estava deprimido, estava em casa perambulando, trancado no quarto como se fosse o fim do mundo...blá, blá, blá e a minha mãe ligou pedindo pra eu dar uma força, mas eu fiz como Amy Winehouse: NO! NO! NO! Voltando ao Érique, ele estava me fazendo esquecer as mágoas, apesar de q parecia q a gente ñ estava em um relacionamneto firme. Ele ñ queria se assumir e eu, óbviamente, respeitava isso. Mas ele me chamava pra ir nas baladas gays e eu ñ curtia muito pq é uma pegação desinibida q eu ñ tou acostumado. Eu até ia e por vezes a gente ficava deitado no sofá da boate se pegando enquanto um outro casal ao lado transava descaradamente. Ele curtia olhar e até mesmo passar a mão e por vezes tbm ele me "convidava" a participar, mas, definitivamente, esse ñ era o meu estilo. Mas tudo ia bem na cama, afinal, o nosso "relacionamento" se limitava a isso.
Uma noite, eu estava arrumando a mesa de taças do buffet em um salão de festas na cidade. De repente...
Érique - oi
B - oie, o q ta fazendo aqui, vc nem foi escalado (ele nunca era escalados pras festas)
É - vim conversar
B - sobre...?
É - vamos para um lugar mais reservado?
B - oie, o q ta fazendo aqui, vc nem foi escalado (ele nunca era escalados pras festas)
É - vim conversar
B - sobre...?
É - vamos para um lugar mais reservado?
******************************** Continua *****************************
Será que o Rique merece todo esse desprezo? Será que o Érique chegou pra mudar a vida do Ben e ele ainda nao sabe? Bom, isso só nos proximos episódios hehehheeh
2 comentários:
morri de rir com a frase final!
Paulinho, Rafa, Benjamim, um feliz natal pra todos vcs..... Saudades de vcs viu? Tudo de bom, e nos falamos depois.... ve se entra no msn, rafa, hehehehe. Bjao e boas festas!!!
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