Cara, você está completamente certo, vou te matar, não acredito que disse que usaria um vestido longo amarelo, pow cara, sacanagem, eu odeio amarelo, tem que ser um rosinha básico, com um decote bem chegay rsss e uma tulipa atrás da orelha, pow, parece que não me conhece rss e Paulinho, vamos controlar estes choros meu filho, assim vai borrar toda sua maquiagem hehehehh.
Sem rodeios, estou postando o 1º ensaio do Vinnie em homenagem ao Márcio, aqui meu querido, está o que me pediu e concordo com você, ele de cueca acho mais interessante, claro que ele tem um corpo perfeito, é lindo, um pau lindo também, mas acho que fotos de nu explicito perdem a graça, sabe, gosto quando fica o gostinho de quero mais, mas de qualquer forma ele é lindo, se o visse, dava até minha próstata (ai q baixo isso, mas falei) rsssssssss
Bom, no mesmo esquema no ensaio anterior, o link está no rapidshare, tem 1mb, basta clicar na foto que será direcionado ao download.
O Médico - Parte 21
Nos capitulos anteriores rsssss isso parece novela, mas vocês nao viram nada ainda, Rique brigou com Ben por causa de seu emprego, não aceita que seu namorado vire um garçon.
O homem q o meu coração escolhera para amar estava se revelando uma boa bisca. Ñ podia crer nas palavras dele, a cada aberura da boca dele só me fazia odiá-lo mais e mais. Comecei a chorar e ele veio me abraçar, me consolar...H - B, vamos parar de brigarB - SAI HENRIQUE, Ñ TOCA EM MIM, EU TÔ COM NOJO DE VC!!!H - PAROU O DRAMA, VC TA LEVANDO ISSO A SÉRIO? ÓTIMO!!! EU TE AMO E SE VC Ñ KER DAR VALOR A ISSO, PREFERe SERVIR O POVO, SE REBAIXAR, VÁ EM FRENTE E SEJA FELIZ!Peguei a mochila e fui colocando tudo o q eu tinha tirado dela, peguei umas coisas q ja estavam la ha muito tempo e fui descendo as escadas. Ele veio bem atras. Quando eu estava abrindo a porta ele disse:H - tem certeza do q vc ta fazendo? Desperdiçando o meu amor desse jeito? Nunca amei niguem como eu te amo, mas se vc sair por essa porta...ñ tem volta!!! (disse isso calmo e lentamente)Olhei pra cara e bati a porta.
****************** CONTINUANDO ***************************
Peguei o elevador, apertei o andar do estacionamento e a porta foi se fechando. Quando ela cerrou de vez, eu desabei no choro. Nunca tinha sentido dor física quando chorava, mas dessa vez... Eu chorava gritando dentro do elevador, arremessei a mochila no chão e fui caindo. Fiquei la deitado enquanto me esperniava como uma criança, chorando, chorando e chorando. O andar foi chegando e eu fui levantando. Quando botei a mochila nas costas, percebi q se eu saísse dali, ñ teria mais volta. Foi me dando uma agonia, uma aflição, uma dor no peito e depois... ñ lembro de mais nada.
Acordei e vi o branco. Tudo branco. Totalmente branco. Depois, vi q um pontinho preto aparecia bem no meio desse branco. Depois de um tempo, esse pontinho se mostrou como a luminária do teto do Henrique. Pronto, ja havia me situado: estava deitado na cama do Henrique. A minha cabeça doía e eu ñ entendia como tinha parado ali. O Henrique foi entrando no quarto com uma xícara e sentou numa cadeira ao lado...
H - amor, vc ta bem?
B - hã?...O q aconteceu?
H - vc desmaiou no elevador, o porteiro viu e interfonou, desci correndo e te trouxe
B - hum
H - fala comigo, B, vc ta bem? Ta sentindo dor?
B - cabeça...dor de cabeça
H - bebe isso
Foi me dando o chá assim como da 1ª vez q nos conhecemos. Depois desse desmaio, fiquei lembrando das minhas primeiras impressões dele e de como nos conhecemos. A forma como ele me deu o chá se assemelhava com a forma q ele me deu café, no hospital, quando o Vagner estava internado. A cara preocupada tbm parecia a mesma. Fui lembrando enquanto bebi, ele ficou ai, quieto me olhando, atento a tudo...
H - ñ dorme, B, fiq acordado!!!
Eu fiquei um tempo ali deitado, a noite foi passando e ele ñ dormiu, ficou me velando. Depois eu dormi e acho q ele tbm. Quando acordei, o vi deitado ao meu lado, senti a paixão q eu sentia por ele resurgir, mas lembrei da briga e senti repulsa. Ele acordou logo em seguida com um sorriso e me deu bom dia...
H - melhor?
B - aham
H - chateado ainda?
B - ñ quero falar disso
Ele deu um mega sorriso como se ele tivesse entendido q atraves dessas minhas palavras eu tivesse acatado a "ordem" dele. Saiu da cama e foi em direção a cozinha gritando, dizendo q ia fazer o café. Tomei café, ele só ficava me olhando com uma cara de satisfação...
H - mais?
B - ñ, obrigado
H - quer mais leite no café?
B - ja disse ñ!!!
H - vc ainda ta chateado né? Ô amor, entende o meu lado, eu ñ posso... enfim
B - sabe o q eu vou fazer?
H - o q?
B - vou pro Giordano e pedir demissão, é isso o q vc quer?
H - é o melhor pra nós, p/ vc principalmente
B - É ISSO O Q VC QUER????
H - ñ posso negar q sim
B - volto em 15min
Vesti uma roupa limpa q peguei na mochila. Ele ficou na cozinha e eu subi. Depois de vestido, peguei a mochila e escondi atras do sofá pq sabia q ele iria me ver ir em bora. Quando percebi q ele tava distraído, saí correndo, peguei o elevador e saí pelo estacionamento. Me lembrei da minha 1ª vez... da nossa 1ª vez! Eu saí pelo estacionamento feliz da vida naquele dia e vi q o mar abriu um sorriso pra mim. Dessa vez, coincidentemente, o tempo estava fechado, o mar estava cinza e tudo estava nublado. "Chuvas de verão" foi o q eu pensei. Fui ao ponto de ônibus e ñ sabia o q fazer. Agora, eu era um sem-teto. Fiquei pensando pra onde iria e cheguei a conclusão d q ñ tinha outro jeito, ñ tinha outro lugar.
"Um lar é sempre um lar, mesmo que vc tenha q dividí-lo com alguem q agora sinta nojo...
É isso mesmo, voltei pra casa. Para a minha antiga casa. A casa onde eu morava com a minha mãe. Aquela q me deu amor e carinho e q, assim como eu sinto nojo do Henrique, ela gora sente o mesmo por mim. V6 devem estar se perguntando: mas se ela ñ te queria mais lá, como vc voltou?
Essa é uma das coisas das quais eu tenho vergonha. Das quais eu me arrependo. Das quais eu ñ consigo esquecer. Peguei o ônibus e fui em direção a minha casa, a viagem foi horrível. Tive dores de cabeça e nauseas. A barriga embrulhava. Era como se ñ bastasse toda a morte q eu mesmo provoquei dentro de mim durante anos de escuridão, agora eu voltava para a mentira para tomar mais um pouco de arsênico. Para quem não sabe, arsênico é um tipo de veneno q ñ tem gosto.
Realmente, o meu paladar ñ sofria ao ingerí-lo, ja a minha alma, bem como a minha consciência e paz de espírito, sofriam a cada segundo naquela volta. Desci do coletivo e apesar de ñ ser uma caminhada longa do ponto até a minha casa, parecia q eu estava percorrendo uns 500km. Eu passei cerca de 4 dias fora de casa, quer dizer, expulso dela. Andar por aquelas ruas me fez perceber q fazia anos q eu ñ andava por la... estranho né? Mas é fácil de explicar: a minha vida tomou um rumo inimaginável para mim a 1 ano atras. A primeira coisa q os sentidos se prendem (ou uma das primeiras) é o ambiente físico, para mostrar q eu estava ha anos daquele lugar. O q estou querendo dizer é q definitivamente eu ñ era o mesmo Benjamim de outrora. Eu havia mudado, a minha cabeça foi junto nessa metamorfose, mas aquelas ruas... pareciam as mesmas. A velha mesmice. Só não sabia identificar se havia mudado para melhor...
"EU MUDEI PARA MELHOR? SERÁ? MUDEI SEM FINALIDADE? MUDEI POR ALGUM MOTIVO QUE AINDA NÃO FORA REVELADO A MIM? EU ESTAVA MERECENDO ISSO? ... ALGUEM RESPODERÁ ESSA INDAGAÇÕES?"
Eu voltei e bati no portão de ferro. Ela apareceu perguntando quem era. Quando ouvi sua voz, tremi. Não poderia ter sido de outro jeito. Tremi. Ela ficou um pouco parada na varanda, acho q encucada com a minha volta. Foram minutos q se transformaram em horas na minha cabeça: eu de um lado do portão, pensando se ela abriria; ela do outro lado, pensando se eu merecia outra chance. Longos minutos!
Ela abriu. Me olhou dos pés à cabeça. Eu só conseguia tremer...
Mãe - O Q VC QUER?
Benjamim - voltar
M - voltar?
B - vamos conversar
M - ñ quero conversas com um...(nessa hora ela pôs a cabeça na rua pra ver se ñ tinha ninguem) viado
B - mãe...(comecei a chorar) vamos conversar
M - ......................................entra vai
Entrei e o primeiro cômodo, depois da sala, é (ou era, ñ sabia ainda) o meu quarto. Fiquei olhando pra ele, os pôsteres nas paredes, minha cama, o guarda-roupa, meu computador e a mesinha de estudos. Definir meu quarto em uma palavra? Minúsculo. Ele parecia tão pequeno, quando na verdade eu sabia q ele ñ era pequeno como eu estava vizualizando naquela hora. Ela ficou em pé, na minha frente, braços cruzados, esperando por uma explicação. Eu pus a mochila no chão, encostada no sofá, enquanto eu sentava. Olhei pra ela e desfiz o q demorei séculos de angustia para fazer...
B - mãe, eu ñ sou gay!
M - vc ñ é gay? Sei (debochando)
B - foi uma fase ruim, q passou e ñ volta mais
M - q história...?
B - é mãe, vc sempre teve razão, me alertava das más companhias na universidade, eu ñ dei ouvidos e acabei me envolvendo com o q ñ presta... Lembra do Vagner?
M - o q tem ele? É seu amante tbm?
B - ñ mãe, pelo contrario, ele é bem macho e me alertava dessas coisas, só q eu ñ dei ouvidos a ele e acabei me desvirtuando
M - vc quer mesmo q eu acredite nisso?
B - quero, pq é verdade
M - coisa estranha!!!
Mais estranho q isso? Impossível. Mas eu sabia q ela ia "acreditar" e sabem pq? Pq a maioria das pessoas q ñ aceitam a homosexualidade é pq acham q fazemos isso pq queremos chocar e se um gay aparece dizendo q foi algo q passou, fase, só uma experimentação (etc) e ele ñ acreditar, é pôr em xeque toda a defesa anti-gay q eles tem. É como concordar conosco e aceitar q isso é natural, é humano. Eles ñ querem isso. Se ela ñ acreditasse, era como se ela estivesse confirmando o fato de eu ñ ter culpa. No fundo, eu sei q ela ñ acredita, sei tbm q ela sabe disso, mas o q ela poderia fazer? Aceitar q tem um filho gay?
Pus ela contra a parede. "E então, mãe, eu sou gay ou ñ? Responda!!!", pensei comigo.
Ela me olhou como se estivesse perdia. É como ter fé em algo a vida toda e em segundos ver tudo isso ruir, desparecer com um sopro. Foi o q vi naquele olhar...
M - ok, pode ficar, mas se eu te pegar de novo com outro cara, ñ tem mais volta mocinho
Ela saiu em direção a cozinha e eu fiquei no sofá, pensando no q eu tinha acabado de fazer. Eu, passarinho, preso numa gaiola por anos. Um dia, um beija-flor veio e me libertou. Ñ sei como, mas eu, passarinho, voltei à gaiola. Era estranho, no mínimo isso. É como saber q isso iria me matar aos poucos (experiência própria) e retornar à forca. O q será q eu estava fazendo?
Depois de um tempo, fui pro meu quarto, fui tirando as coisas da mochila e pondo de volta nas prateleiras da minha antiga cela. Foi a coisa mais deprimente q eu ja fiz! Retornar. Quis chorar muito, mas contive as lágrimas. Essas "férias" de 1 ano com o Henrique me fizeram amolecer o coração. Quando eu estava emocionado, eu expressava isso, ele me fez ser assim. Eu ñ o tinha mais e precisava reaprender a me reprimir. O primeiro exercício foi conter as lágrimas. Segurei-as atras dos meus olhos com toda a força e consegui. Finalmente consegui. Pronto, agora eu reaprendi a me suicidar lentamente, como eu fazia antes do Médico. Maldito Médico!!!
Liguei pro Vagner, horas depois...
Vagner - e ela acreditou?
B - ñ sei, só sei q eu voltei
V - vc ñ devia ter feito isso, vc ñ sabe como é essa vida?
B - onde eu ia morar? Na rua?
V - vinha pra cá
B - claro q ñ
V - claro q sim
B - tarde demais!
V - .....................................................
B - Vagner?
V - tou aqui pensando no q vc fez, nessa situação...te adimiro, garoto
B - ñ me chame de garoto!!!
V - pq?
B - pq o falecido...ah, esquece, continua
V - bem, te adimiro pq ñ consigo me imaginar vivendo assim, sem poder ser livre, um monte de dedos apontados no seu rosto, sem poder amar em paz... desculpa, amigo, desculpa mesmo, mas tenho pena de vc!
Quis morrer!!! Ele tem pena de mim? Bem, ñ poderia esperar outra coisa quando eu mesmo me fazia isso, eu mesmo sentia pena de mim.
V - bem, me liga sempre ta?
B - ta bom
V - abração
B - outro
V - HEY
B - fala
V - te amo, moleque!
Eu sabia q ia morrer aos poucos, mas as palavras do Vagner serviram de senteça oficial: sou alguém digno de pena! Tomei banho e fui pra cama sem falar palavra com a minha mãe. Deitei e senti o gosto do nada. Ñ sei explicar, mas sabia q depois q eu dormisse, tudo estria selado e o nada seria o meu destino, pq eu ñ sabia o q ele me reservava. Por enquanto, a única coisa q sei, é q vou ganhar um salário mínimo no fim do mês. Trabalhei como um condenado durante o dia seguinte.
Depois de uma noite de bandejas e cocktails, um cliente sentou na mesa mais afastada do bar do restaurante. O local era um antigo galpão e por ter uma parência antiga, denotava certo charme, a luz era baixa e vermelha. Tudo parecia intimista demais. Tinha um bar, onde a maioria dos clientes q iam sozinho, ou iam para paquerar, ficavam. Estranhei aquele cliente, mas ñ fui servi-lo. Até q um dos meus companheiros de trabalho me pediu p/ ir lá pq ele tava ocupado com 2 mesas. Tudo bem! Fui lá. Cheguei a mesa e era ele. ELE!!!!
*************** CONTINUA ***********************
Pois é isso galera, agora começa uma nova fase na vida do Ben, ainda temos uns anos a passar, por isso, não percam os próximos "capitulos", imperdível.
Espero que tenham gostado e comentem né, é a nossa alegria. Beijos nos corações, Rafa
4 comentários:
me senti triste só de lembrar essa fase. Até chorei. Chorei de verdade!
=(
Poxa Ben, eu imagino, forte essa parte do Conto, nossa, mais está ótimo e quero le-lo mais e mais, Rafa querido demora não tá rsrsrs, e qual o seu problema com o amarelo ?? acho uma cor tão bonita rsrsrsrs bjão.
Muito bom o conto. Não acompanhei o início, mas parabenizo a sua verve de escritor.
O ensaio com o Vinnie está dando erro ao abrir o Rapidshare. Se puder enviar para meu email (thenewson@hotmail.com), agradeço.
abração,
Denilson
Amigo... Vc publicou mas infelizmente não tem como baixar... q loucura...heehhehehe
manda pra mim. buscandopaz01@yahoo.com
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