Conto: O Médico + Porta Beleza: Vinnie 2

Olá galera, demorei a postar né? Mas foi por um bom motivo. Eu estou viciado. Não eu coisa ilícitas como alguns podem estar pensando, mas numa história real que achei na net, um amigo me apresentou, comecei a ler e nao pude mais parar. Todos que me conhecem sabe que eu sou muito tiete do livro gay O TERCEIRO TRAVESSEIRO, pois bem, encontrei uma história taõ boa quanto, cheia de amor, beleza. Eu não podia deixar uma história tão linda em apenas um lugar, pedi autorização ao autor pra mostrar sua história pra mais pessoas e ele autorizou, então com isso, abrimos a Sessão de Contos do Porta-Retrato, vocês não vão se arrpender.
E também, estou colocando o 2º ensaio deste tesão de homem chamado Vinnie e gostaria de agradecer a todos que visitam o blog, que gostam daqui, apesar dele estar muito fraco ainda em relação aos outros blogs, com a ajuda de vocês vamos ficar empatados. Quero agradecer a duas pessoas em especial, primeiro, ao Benjamim, que é o dono do conto por ter cedido a história para mostrar aqui e segundo, ao meu amigo Zyon, que me fez rir enquanto estava um pouco pra baixo, valeu vocês dois.


O Médico

Olá pessoal, eu me chamo Benjamim (mas o sobrenome do perfil é falso, é só pra me preservar), tenho 25 anos hj e muito mais tranquilo q na época q vou relatar a v6 daqui a pouco. Antes, acho q tenho q contar q eu me descobri gay muito cedo, muito mesmo, acho até q nasci assim. Sempre fui tímido por causa disso, pq ñ keria dar pinta, apesar de não ser afeminado, e também porque eu sempre fui muito triste por dentro. Queria entender o pq de eu ser assim. Sabia q se eu contasse a alguem eu seria censurado. Sofri muito e sofro até hj. Mas por fora eu era animado, brincalhão, engraçado e ótimo humor. Claro, tinha q ser assim para poder me distrair e mascarar o meu segredo, em troca ganhei popularidade entre os meus amigos. Na escola sempre existiram panelinhas, assim como em toda escola, eu era tão "legal" q fazia parte de todas elas, mas claro q eu tinha os meus amigos preferidos e por sorte nunca pensaram q eu era um leva-e-trás. Aos 16 anos decidi que nunca iria assumir. Nunca! Isso só traria problemas e eu já era tão triste por dentro...família tradicional e religiosa, acho q v6 me entendem né? Decidi q o resto da minha vida eu me casaria, teria filhos, tentaria arrumar um bom emprego e morrer. Se eu conseguisse isso, pronto, estaria feito. Bem, ja deu pra perceber como eu sou (ou era) conformado com a tristeza ao meu lado. Aos 17 decidi q, já q eu não assumiria nunca, eu também nunca me envolveria com nenhum homem, para não ficar tentado. Enfim, passei da escola e fui pra faculdade, faço serviço social. Assim como na escola, fiz muitos amigos na turma da facul, tanto homens quanto mulheres, eu estudava muito e tava amando o meu 1º período. Tudo era novo: o ambiente, as pessoas, os professores, eu estava amando tudo. Não achava ruim estudar, nem me cansava de praticamente morar na universidade e passar o resto do dia na biblioteca. Na minha turma tem muitos alunos q ñ moram na capital do meu estado, moram em municípios proximos, logo muitos tinham como apóio a mim e a minha casa.

Um desses muito amigos que fiz se chamava Vagner, ele morava num município próximo da capital, na verdade era até proximo da universidade, mas ainda assim era em outra cidade e ele sempre precisava de mim pra alguma coisa. Ficamos muito amigos, adorava ele. Ele vinha de moto pra facul pela manhã e só ia pra casa a noite, pos a gente estudava muito na biblioteca, não só nós 2, tinhamos 1 grupo de amigos bem legais e descolados (descolados? ta parecendo as girias da minha mãe hahaha) bem, continuando, uam vez a gente tinha q estudar umas coisas bem complicadas na materia q a gente mais odiava (péssimas lembranças daquele professor hehe) mas o Vagner dominava a materia e ele ficou mais tarde obrigado pra ensinar pra gente, alugamos muito ele por dias, coitado, sempre q a gente lembra disso a gente ri e o safado ainda hj cobra, qualquer coisa q a gente nega ele fala "lembra daquele dia?" hahahaha ai a gente nem pode recusar. Eu tava com muita dificuldade mesmo e pedi pra ele ensinar pra mim só mais uma vez. Como ele morava em outra cidade ficava dificil pra ele, mas ai ele arrumou uma namorada na capital (sim! ele é hetero) e ai ele arrumava mil desculpas pros pais dele pra ele vir pra cá, como eu tava querendo ajuda e nós somos muito amigos ele decidiu vir e combinou de encontrar a namorada dele no dia seguinte, ou seja, ele dormiria na minha casa. Quando ele tava vindo uma coisa aconteceu: um acidente com ele de moto e mais 2 carros. Fiquei apavorado e me senti muito culpado na época, mas voltando, ele ligou pra namorada ali estirado no chão todo quebrado e pediu pra que ela me ligasse pedindo pra eu ir ficar com ele no hospital, a ambulancia ja tinha sido chamada. Claro q eu fui né? O vi chegar todo quebrado da cintura pra baixo e alguns arranhões da cintura pra cima, quando eu vi ele chegando o safado ainda brincou "Se eu ñ poder mais fazer aquilo a culpa é sua" ele é um amor, ele viu q eu tava preocupado e ficou brincando. Eu não pude acompanhar ele em todos os procedimentos, então a maior parte do tempo eu ficava na recepção. O hospital em questão tinha muitos médicos residentes, médicos que estudavam na mesma universidade que eu. Eu lembro q eu e meus amigos ficavamos observando o grupo de medicina na biblioteca e riamos muito pq eles eram tão estudiosos e só vestiam branco, a gente tirava muito sarro e algumas vezes eles percebiam hahahhahahaha mas era muito engraçado, a gente vivia dizendo q eles deveriam mesmo ser muito ricos pq tinham q gastar muita grana comprando roupa branca, afinal eles ñ repetiam a roupa e estavam sempre impecáveis de branca, chega chamava a atenção na biblioteca. Mas eles não eram só engraçados, eram lindos também, todos eram altos, morenos, negros e loiros, de todo tipo, mas ainda assim todos altos e principalmente fortes, uns eram apenas fortes e outros eram malhados mesmo. A gente aproveitava pra paquerar também, claro q eu fingia olhar pras meninas, mas ñ tirava os olhos daqueles caras lindos!!!

Mas voltando ao Vagner...eu tava lá na recepção todo preocupado, morrendo por dentro por ter acontecido algo a ele e por minha causa, imagina!!!! Eu fiquei um tempão lá e não comi nada, ja fazia umas 6hs seguidas q eu tava lá esperando, minha preocupação só aumentava e a culpa também. Ai eu soube pelas enfremeiras q ele ia ficar de observação e que alguem tinha q ficar lá pra acompanhar, claro q eu logo me prontifikei mas liguei pra Ana, namorada dele pra saber se ela ia kerer ficar com ele e também pra ela ligar pros pais dele, ela disse 2 coisas q só me preocuparam mais: eles só iam se encontrar no dia seguinte pq ela tava em outro estado e que ela não poderia ligar pros pais dele pq ele tinha dito pra ela dizer pra mim (rsrs)q eu não ligasse, ele não keria q os pais soubessem, enfim, não liguei. Acabei ficando, mas ela ligava a cada 5 minutos, eles se amavam muito.

Eu não podia vê-lo ainda e fikei na recepção, ninguem me ofereceu comida ou agua...a fome só aumentava mas eu tinha q ficar, não me perdoaria se eu fosse!!! sempre fomos amigos e ele faria a mesma coisa por mim. Eu me levantei umas trocentas vezes pra perguntar na recepção se eu poderia vê-lo e como ele tava, bem, nada diziam, uma das vezes q eu me levantei e responderam a mesma coisa, eu voltei pra minha cadeira, nesse momento q eu tava voltando um vulto branco passou por mim eu olhei e era um médico...eu tava tirando os olhos dele já, isso foi uns 3 a 4 segundos, quando meus olhos voltavam eu vi q ele me olhou, ele voltou com os olhos para tras como se tivesse lembrado d alguma coisa, asbe quando a gente fica naquela coisa de q "o q eu ia fazer mesmo?" foi mais ou menos assim, ele voltou com os olhos e parou em mim, ficou me olhando por um tempo enquanto andava e eu fiquei sem entender o pq dele me olhar tão demorado, ele viu q eu o vi me olhando e riu, eu só retribui o sorriso e nada mais, Tava preocupado com o Vagner, não tinha noticias e só chorava. Mas eu pude perceber q ele passou varias vezes na recepção, normal isso, afinal ele era médico, tava trabalhando e noite é sempre emergencia, ele não era o unico q fazia isso, não estranhei, mas pude repara ele melhor: alto, loiro, forte, ele tinha o cabelo curto mas todo espetado, olhos claros mas não vi se eram azuis ou verde ou castanhos claros, ele tinha uma boca linda e era muito gato cara!!! fiquei de cara com ele, mas notei q ele era muito jovem pra ser medico ai lembrei q aquele hospital era propriedade da universidade q ali muitos alunos de medicina davam plantão. Voltei a atenção pro Vagner, amanheceu e nada, ja tava até pensando q ele tinha morrido e não queriam me dizer (hahahaha) Ana não parava de ligar e dizia q ela ja tava chegando mas ia demorar pq não vinha de avião. Quando deu umas 7hs da manhã me deixaram vê-lo, Até q enfim!!! eu tava morrendo de fome e cansado, não comi nada!!! ele tava durmindo e melhor do q eu pensava, tinha um sofá
no quarto dele e não aguentei, deitei mas logo ouvi um sussurro dele e levantei

Eu - vc ta bem? quer q eu chame alguem?

Vag - não cara, eu tou bem, só tou cansado, vc ficou aqui?

E - foi

V - valeu cara!!!

E - Imagina!!! Ana disse q ta vindo ta?

V - ta bom...ei!

E - q foi?

V - Obrigado cara!!!

E - cala a boca e dorme!! hahahahanão demorou muito e ele dormiu, ele tinha o sono muito pesado, mas nas condições em q ele estava ele precisava descansar, só q ver q ele tava bem eu esqueci q tava cansado e com fome, vigiei o sono dele até q o médico q eu vi na recepção entrou, gelei na hora e fiquei olhando ele se aproximar, parecia camera lenta!!! ele era lindo e de jaleco então...ele chegou e disse

Méd - Ele tá bem?

E - bem, vc é o medico, vc é q sabe!!!

M - hahahaha, ñ, quis perguntar se ele reclamou de algo, ou acordou?!

E - è ele acordou, falou comigo um pouco e voltou a dormir

M - o q ele disse? não me importa o conteudo, só quero saber se ele disse algo q faça sentido

E - sim, sim, ele agradeceu por eu ter ficado!!!

M - mas vc tinha q ficar mesmo, ele ñ é seu irmão?

E - irmão? não!!! somos amigos!!!

M - ah é? nossa! olha, não diz isso a ninguem ta? se não, não te deixam acompanhá-lo ok?merda!! o q foi q eu disse!!! hahaha

E - ok, obrigado por me deixar ficar

M - Nada!! v6 devem ser mesmo amigos né?

E - muito!!! ele mora em outra cidade ai não tinha ninguem pra ficar com ele e a namorada ta viajando, ai eu tive q ficar

M - há ele tem namorada?ele perguntou aquilo como se tivesse muito interessado no assunto, não entendi

E - é, ele tem, mas ela vem mais tarde

M - ai vc vai embora?

E - bem, vou pra casa pq tou morrendo de cansaço e fome, mas volto pra ver como ele ta...a proposito, ele ta bem? vai voltar a andar? as pernas dele tão muito machucadas? quando vai ter alta?

M - calma, calma, se vc faz faculdade com certeza é jornalismo, vc sabe fazer perguntas garoto!!! (morri de vergonha!)

E - hahahahahaha (riso sem graça) não, não faço arquitetura, ou melhor, fazemos!
M - Bem, ele ta bem sim, os machucões na perna forma só superficiais, quer dizer, ele fraturou muito o fêmur e outros ossos da perna, mas a cabeça dele ta tudo ok, eu perguntei se ele tinha falado coisa-com-coisa pq o capacete dele estourou na pista, mas protegeu!!! mas as pernas...bem, por causa delas ele vai ter q usar gesso um bom tempo e muletas

Meu coração foi parar na boca, imagina o meu sentimento de culpa!!! coitado

M- mas não se preocupe, seu amigo, ou melhor, seu irmão haha vai ficar bem, relaxa (ele disse isso fazendo um carinho de leve nas minhas costas, tipo consolando)

E - eu me sinto culpado, ele só veio pra cá pq eu pedi...(ele me interrompeu)

M - vc tava dirigindo os dois carros e ainda por cima em um dos carros vc tava embriagado?

E - hã? calro q não!!!

M - e então? como vc pode ser culpado? relaxa (acariciando minhas costas de novo)

ele ficou me olhando fundo nos olhos, ai eu vi q os olhos dele eram azuis, era manhã mas a cortina tava fechada e tava meio escuro o quarto, ele ficou la com as mãos na minhas costas e me olhando, eu tava ficando excitado e a beleza dele não ajudava muito eu me acalmar, nossa ele era muito lindo!!! e tava me deixando sem graça, eu abaxei o rosto e pus a mão na mão do Vagner.

E - espero q ele melhore mesmo

M - a namorada dele e eles se dão bem? novamente não enetndi o interesse dele no namoro do Vagner!!!

E - sim, nunca vi casal mais apaixonado, eles se amam muito, vc morre de inveja só d ver os 2 juntos, formam um lindo casal

M - pelo visto vc vai ser o padrinho desse casamento

E - hahahaha será? torço muito pra dar certo pra eles

M - e vc não tem namorada?gelei na hora de novo, ele tava me deixando muito sem graça e quase sempre ele arruamva um jeito de por a mão em mim, fosse no meu ombro ou nas minhas costa, a mão dele era grande, pesada e linda, sempre fui louco por mãos de homens

E - não, não tenho namorada, sou muito tímido!

M - é, eu percebi isso (ele disse isso me olhando nos olhos mais uma vez, com as mãos nos meus ombros e com a voz baixa, o fato dele ter falado baixo deixou a voz dele mais grave, grossa, arrepiei)

M - bem, eu ja vou indo!! outros pacientes, vc sabe!

E - olha, obrigado mais uma vez por me deixar ficar e valeu por cuidar tão bem dele

M - é o meu trabalho garoto!!!adorava quando ele me chamava de "GAROTO" ja tinha feito isso umas 2 vezes

E - eu sei

M - bem, vou lá, e vê se se cuida vc também (disse isso piscando o olho)

E - ah, ok, pô deixar

ele fechou a porta mas abriu logo

M - ah, vc vem a tarde?

E - sim, provavelmente!

ele saiu, eu fiquei pensando nele, naquele corpo forte, no sorriso dele, nas mãos nos meus ombros e costas, a voz, o jeito de confortar, de se preocupar, sei la, me senti bem com a presença dele ali, cuidando de mim, apesar de ser médico do Vagner, parecia q eu é q era o paciente, mas tava cansado e faminto, sentei no sofá, logo dormi.

Eu acordava as vezes, mas muito cansado, percebi nessas acordadas q O Médico vinha e olhava o Vagner, passava por mim, parava na minha frente por um tempo e saía. várias vezes. Lembrei de uma coisa: não perguntei o nome dele...

Bem, demorou um tempo e O Médico não voltou mais, a não ser que eu tenha apagado devido ao cansaço e a fome. Só sei q, depois de um tempo, senti uma mão no meu joelho e outra no meu rosto, senti um cheiro de café e acordei. A primeira visão que tive foi um par de olhos azuis e profundos que me intimidaram e seduziram horas a trás, sim, era ele, O Médico.

Fiquei olhando o rosto dele um tempo e pude notar outras coisas que eu adorava em homens: o rosto largo, cabelos caindo no olho, uma carinha de bebê, lábios grossos, mas não muito, maxilar saliente, covinhas nas maçãs do rosto e uma barba por fazer, acho até q por mais q ele faça a barba, sempre vai ficar uma coloração meio acinzentada no queixo e no bigode dele, sempre achei isso muito sexy. Ele era muito sexy!!! Ele estava acocorado na minha frente e eu sentado, todo largado, no sofá. A mão enorme dele pousada no meu rosto.

M - Você ta bem garoto?Eu tava muito mal, não comia a horas e tava muito quebrada as minhas costas, não pensava coisa-com-coisa e não raciocinava direito

M - garoto, eu tou falando com vc, vc ta bem? (falou com uma voz agustiada e eu balancei a cabeça fazendo sinal positivo)

M - toma!!! (levou o copo de café até o meu rosto) toma, isso vai te fazer bem!!! (eu nem me mexia, não conseguia)

M - Por favor garoto, toma um gole de café!!!outro mistério do Médico, eu não entendia a aflição dele em me fazer ficar acordado, ele estava mais preocupado q o normal.

Vendo que eu não esboçava expressão nenhuma e estava quase morto ali, ele ergueu meu rosto, se levantou um pouco, mas ficou inclinado pra mim, pegou o copo de café e encostou nos meus lábios. Eu senti o hálito quente dele no meu rosto, eu podia até sentir a respiração ofegante dele, acho q foi mais essas sensações que vinham dele ao invés do café que me despertaram. Eu senti o queimor do café nos meus lábios e tomei aos poucos, ele me fez pegar o café com as mãos e ficou um tempo segurando o copo até ter certeza de que o copo estava firme nas minhas mãos depois disso, pegou um pacote de bolachas que estavam no bolso do jaleco dele, abriu e me deu na mão. Parecia um pai dando de comer a um filho de tão mole q eu estava. eu comecei a comer as bolachas e fui despertando aos poucos, quando dei por mim, tinha devorado todo o pacote de bolachas. Ele sorriu pra mim, todo contente

M - viu? não foi difícil, vc se sente melhor?

E - è...(a voz sumia)

M - vc ñ me parece bem!!! espera (ele pôs a mão enorme dele na minha testa)

M - como eu suspeitava, você ta com febre, vc passou a noite toda aqui, sem comer e sem cobertor...volto logo

Fiquei um tempo sem entender o q estava acontecendo e tentando me lembrar das palavras recém ditas pelo Médico, lembrei q ele tinha me chamado de "garoto" de novo, não sei pq eu ficava tão bobo quando ele me chamava assim. Olhei pra frente e vi o Vagner, me levantei e fiquei olhando ele um pouco. Ele voltou logo e com uma coisa branca nas mãos

M - O que vc ta fazendo de pé? Senta (disse isso me ajudando a me sentar)Toma, põe isso debaixo do braço

E - ta gelado!!!

M - é, eu sei, mas deixa ai ta? (ele sentou do meu lado e ficou me olhando)

E - o q é isso?

M - termômetro, é um aparelho que serve pra medir a temperatura dos corpos, ele funciona da seguinte maneira...(explicou tudo)

E - hahahaha, eu sei o q é um termômetro!!!

M - viu? te fiz rir, vc tem um sorriso lindo! meio doente, mas lindo! Toma, te trouxe mais bolachas

E - vc ta contrabandeando bolachas pra mim?

M - hahahaha vc ñ ta tão ruim assim, ta até fazendo piada, vc é muito brincalhão sabia?

Sim, eu sabia, só não sabia como é q o médico sabia!? Olhei para o lado e vi meu celular, peguei ele e vi um monte de chamadas não atendidas da Ana e da minha mãe, mas tava sem condições de retornar naquele momento. Ainda q o meu humor estivesse voltando, eu estava malzão e ainda com suspeita de febre. Eu percebi q o Médico queria me dizer uma coisa, quando a Ana e a mãe dela entraram no quarto.

Ana - cadê ele? cadê? ahhh, vc ta aki, nossa, que susto!!!

E - Ana?

Ana - eu procurei por esse quarto o hospital inteiro!!! fiquei muito preocupada (ela começou a chorar e não disse mais nada)

Médico - Vc é a namorada? olha, não precisa se preocupar mais, ele vai ficar bem, quebrou alguns ossos, vai ter q engessar, mas nada de ruim aconteceu, mas por via das dúvidas a gente vai ficar de olho pra ver se não ficou sequelas...

A - Quando ele pode ir pra casa? M - olha, ele ainda tem q ficar aqui mais um dia, pq as pernas dele ainda não foram engessadas, estamos esperando os ferimentos cicatrizarem mais, por enquanto só está nos talos de madeira. Mas não se preocupe, como o estado dele não é grave, vc pode vir visitá-lo tranquilamente...vc e os amigos dele (disse isso olhando pra mim, eu corei na hora e baixei a cabeça)

A Ana tava muito preocupada, fazia muitas perguntas, conversou comigo, enfim, o barulho não foi tanto dentro do quarto, mas foi o suficiente pra acordar o Vagner

Vagner - Qua barulhada!!!

Ana - Amor, vc ta bem? ta sentindo alguma coisa? A perna ta doendo muito?

V - calma, eu acabei de sair de debaixo de um carro, não dá pra responder tantas perguntas

A - ai Vagner, é sério!!!

M - realmente, vc prcisa ir com muita calma nas perguntas, ta parecendo alguém q eu conheço (disse isso olhando pra mim de novo e de novo eu me encabulei e baixei a cabeça)

M - bom, vou deixar v6 mais a vontade, só preciso fazer mais uma coisinha

Ele veio em direção a mim, que ainda estava no sofá, ai ele sentou do meu lado e se inclinou pra mim, ele colocou a mão por baixo da minha blusa, tomei um susto pq eu estava com febre e sentia muito frio, a mão dele tava bem gelada e, como eu ja disse, era enorme, eu senti aquela mão pesada sobre o meu peito nu, ele passeou um pouco com a mão no meu tórax e pegou o termômetro debaixo do meu braço.

M - hum! é febre mesmo (disse alto) ta quase 39º!

A - ai Benjamim, vc ficou com febre?

V - poxa cara, vc ficou aqui comigo...bem...vá pra casa descansar!! e muito obrigado mais uma vez

eu não tinha forças pra dizer uma só sílaba, mas fiz um sinal positivo com a cabeça. O Médico ainda estava inclinado ao meu corpo e aconteceu algo totalmente inesperado. Ele encostou de leve os lábios dele na minha orelha e senti úmida a boca dele.

M - me encontra daqui a pouco no corredor, quero falar uma coisa sobre o seu amigo!Meu coração pulou forte e por muitos motivos: aquele homem tão sedutor tão próximo do meu corpo; o meu estado de saúde não muito bem; os lábios dele encostados na minha orelha e um possível segredo prestes a ser revelado.

Ele saiu, mas antescomprimentou a Ana e a mãe dela, deu algumas recomendações ao Vagner, dizendo q qualquer coisa era só chamar mas que ele não faria o plantão da tarde, agora seria outro médico que o atenderia. Quando a porta bateu senti um friozinho na barriga e aquilo com certeza não era por causa da febre. A mãe da Ana perguntou se eu não queria que ela me levasse de carro pra casa e eu disse q não, q eu estava bem e que não precisavam se preocupar, dei um abraço na Ana, dei um tchau pro Vagner e agradeci a mãe da Ana. Sai finalmente, queria saber o q de tão importante aquele homem que me deixava tão impaciente queria me falar. Assim que fexei a porta do quarto, procurei no corredor O Médico, de repente ouço um psiu, olho pra tras e vejo ele quase dentro de uma sala no lado oposto do corredor, segurando uma porta e me chamando com a mão. Eu tremi e a cada passo que dava sentia que não deveria estar fazendo aquilo, achava a cada segundo que eu andava que eu deveria voltar, que eu ia me arrepender, mas eu queria saber o que ele tinha pra me falar do Vagner, talvez fosse sério, algo q ele não poderia me contar na frente da Ana. É isso!!! talvez por isso o interesse dele pelo namoro do Vagner. Bem, eu fui chegando perto e vejo que ele começa a entrar. Quando eu entro na sala, vejo que ela é pequena e que parecia uma dispensa, tinha muitas estantes com algumas caixas, alguns materiais médicos e algumas macas, tava meio escuro apesar de ser manhã e senti um cheiro de mofo quando entrei. Toda essa descrição.

Do que eu vi surgiu nos meus olhos e percepção em questão de segundos. Quando dei por mim, percebi q não estava vendo O Médico. Ouvi nessa hora o bater da porta, meu pés saltaram de susto e senti uma mão forte me puxando pela cintura, senti meu corpo sendo arremessado a uma parede e logo vi o rosto do Médico que vinha rápido na direção do meu rosto. O peito dele pressionou contra o meu, as coxas dele ficaram entre as minhas as mãos seguravam a minha cintura e quando tudo isso aconteceu em questão de segundos, senti a língua dele dentro da minha boca. Eu tava tão assustado que não consegui fexar os olhos. Enquanto a língua dele passeava dentro da minha boca eu estava de olhos arregalados. Ele presionava muito forte o corpo dele contra o meu, eu não pude evitar. As mãos enormes dele, que ainda estavam na minha cintura, uma mão de cada lado, começaram a andar pelo meu corpo, uma mão começou a acariciar as minhas pernas e a outra foi ao meu pescoço e depois foi pra nuca. Ele começou meio que rebolar, mas pressionando os seus quadris e coxas em mim, eu senti o abdome dele sufocando o meu estômago, eu quase não respirava, a língua dele não estava mais contente em só passear dentro da minha boca, ela também começou a sugar-me la dentro e lamber os meus lábios. Como o beijo estava ficando mais violento, ele começou a movimentar mais o rosto e eu comecei a sentir as bochechas dele e a barba roçando no meu rosto. Ele beijava bem, mas eu tava assustado, nunca tinha beijado um homem, até pq nem pretendia fazer isso um dia, e também ele estava faminto demais pelo meu corpo e eu não conseguia me mexer ou até mesmo respirar.Eu comecei a ensaiar no peito dele com as mãos um empurrão, mas claro que eu não conseguia empurrá-lo, ele era muito mais forte q eu e além do mais eu estava muito fraco e doente, e ainda estava com os olhos abertos. Demorou um tempo e comecei a sentir o membro dele, não que ele estivesse rijo, mas de tanto pressionar o quadril dele contra o meu, eu comecei a sentir o volume e isso só me assustava mais.

Continua...
Bom fim de semana a todos vocês, no domigno estou continuando a história