15 de janeiro de 2010

Inicio de ano

Olá pessoal! Tudo bem com vcs?

Ano novo, planos novos e ânimo renovado para viver novos desafios neste ano que se inicia. Fiquei triste por ver que 2010 já começou trazendo muitas perdas para muitos que já não tinham, muitas vezes, nem o necessário para se viver com dignidade. Também me entristeceu muito a notícia da morte de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança. Penso que pessoas como ela são extremamente necessárias em nosso país. Enquanto pessoas que tanto lutaram por um país melhor nos deixam, aqueles que só sabem ser desonestos e tomar posse do que é alheio continuam a exercer o seu poder e contribuir para um Brasil de eternas esperanças. Mas, apesar de tudo, não podemos desanimar.

Pois bem, hoje eu vou postar mais um capítulo do conto. A cada dia essa história fica mais legal. Quero também desculpar-me com os leitores do blog pela demora em retomar as postagens após o ano novo. Tenho estado um pouco atarefado nesses dias e por esse motivo é que não atualizei o blog antes.

Abraços a todos!

O Médico - Parte 83

Henrique - eu poderia ficar assim o resto da vida
Benjamim - ta me apertando muito forte, Rique
H - mas é assim que é bom, é assim que você gosta

De fato, quem não gosta? A frescurinha ao pé do ouvido, a delicadeza nas palavras e a agressividade nos gestos... e ainda tinha aquele cheiro de homem. Meu homem. Como fazia tempo q ele não dormia naquele quarto, ele não sabia se ali tinha camisinha e nem ele tinha na carteira. Me perguntou se eu tinha na minha..

----------Continuando------------

B - claro que não! (quase bravo)
H - ué, pq?
B - pq? Pq eu andaria com uma camisinha na carteira
H - prevenção? (irônico)
B - me previnir de quem?
H - ai, desculpa, hahahahaha, agora q eu entendi
B - dããããã, hehehehe
H - vou dar um jeito
B - é bom mesmo, não vou ficar de pau duro à toa
H - pelo que me consta, quem vai usar o pau sou eu e não vc
B - como se vc ñ fosse pedir o meu depois de usar o seu. Te conheço, Henrique!
H - hahahaha, ta, ta, ta, depois a gente discute isso, mas que fique claro: se eu achar só uma camisinha, quem usa sou eu
B - ta

Ele me deu um beijo, vestiu a cueca e a calça e saiu do quarto em busca de uma camisinha pela casa. Por um momento eu pude esquecer das ameaças de morte. Na verdade eu nem sabia o que era morte, ou vida, só sabia que estava na cama a espera do meu amor e estava muito feliz, obrigado. Ele volta alguns minutos depois com algumas camisinhas na mão e um sorriso infantil no rosto. Exibia as camisinhas como trofeu...

H - achei, achei, achei
B - demorou, hein?
H - vc ñ acredita onde eu encontrei...
B - onde?
H - no quarto da minha irmã
B - o q tem de mais?
H - como assim o q tem de mais? É a minha irmã, poxa!
B - Rique, vc ainda achava q sua irmã era virgem? Por favor né?
H - não, mas eu não precisava saber q ela tem um estoque de camisinhas para um corpo de bombeiros inteiros
B - hahahahahaha, mas isso é bom, quer dizer q ela se cuida e ela é jovem, tem mais é que se divertir. Agora, vc bem q queria um corpo de bombeiros inteiro só pra vc né?
H - eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu? Eu só tenho olhos pra vc amor
B - sei (irônico) me enrrola que eu tou com frio
H - hahahahahahaha, cala a boca seu garoto abusado e me beija
Me puxou forte para junto dele e voltamos a nos beijar loucamente. Não demorou muito para que ele tirasse a cueca e a calça novamente e lá estavamos nós na cama se amassando. Ele pôs a camisinha e me pegou de conchinha. Saudade de sexo nenhuma ia tirar a emoção de se fazer amor com quem a gente ama. Sim, não transamos, fizemos amor. Ele fez tudo devagarzinho. Me abraçou com carinho, me deitou sobre o braço dele, encaixou as coxas nas minhas e me beijava na nuca, ou sussurrava amores ao pé do ouvido. O pênis dele estava quente e pulsava dentro de mim. Eu podia sentir as mãos dele acariciando a minha barriga enquanto entrava no meu corpo com o sexo. Eu só conseguia gemer e deixar que aquele corpo me conduzisse para a felicidade. Demoramos a chegar ao clímax, não saímos daquela posição, mas quando gozamos... A camisinha transbordou pq mesmo depois dele ter gozado, continuou se esfregando em mim, agora um pouco mais atrevido. Ele começava a morder a minha orelha e a dizer mais sacanagens que carinhos e ficou mais agressivo no vai-e-vem.


Do amor, fomos para o sexo. Homens têm dessas necessidades. Ele tirou a camisinha para pôr outra...

H - quero nem saber se agora é a sua vez. Eu vou usar o pau de novo


Pôs a camisinha e começamos nos beijando de novo. Agora estávamos de joelhos em cima da cama, um de frente pro outro e nos atacando com as línguas. Depois ele senta na cama e me pede para sentar em cima dele, de frente. Depois do encaixe perfeito, ele comanda os movimentos. Mesmo comigo em cima, era ele quem tinha a força para nos movimentar naquela loucura de aromas e corpos suados. Ele me fazia subir e descer numa rapidez incrivel até mesmo para a minha antomia. Pensei que não aguentaria, mas o prazer nos faz suportar tanta coisa, inclusive quando a gente ama. No fim, eu estava lubrificado somente com o suor das virilhas se tocando. Ele me beijava e não largava a minha boca (vocês sabem o quanto ele gosta de beijar!)

se cuidem
durmam bem
o seu corpo precisa
e o meu também
e juizo hein?

;*




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se cuidem
adiem os desesperos
superem os desejos futeis
pois sempre haverá um café para nós dois
e juizo, hein?

;*

Continua....

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